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Museu do Linho será dotado de mais espólio, novos espaços e atividades

“Este é um momento marcante para o concelho de Vila Verde e também para o país”

Decorreu, na tarde de 13 de fevereiro, na união de freguesias de Marrancos e Arcozelo, o lançamento da 1ª pedra das obras de ampliação e requalificação do Museu do Linho, um ato que assinalou o arranque das obras que irão aumentar e requalificar a valência.

O evento foi presidido pelo Diretor Regional de Cultura do Norte, António Ponte, na presença do Presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, e respetiva vereação do executivo municipal, do Presidente da União de Freguesias de Marrancos e Arcozelo, Manuel Rodrigues, do Presidente da Associação Cultural e Recreativa de Marrancos, Abílio Ferreira, entre outras entidades.

Devido ao aumento da afluência de visitantes que se tem verificado ao longo dos últimos cinco anos, é necessária, naquele espaço cultural, uma intervenção de ampliação e requalificação. Com o surgimento de novo espólio, serão criados mais espaços, mais atividades e mais áreas de exposição e preservação de objetos tradicionais.

A empreitada co-financiada pelo FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento regional) foi adjudicada por um valor próximo dos 300 mil euros e deverá ser executada no prazo de cerca de um ano.

A cerimónia foi abençoada pelo Arcipreste de Vila Verde, Padre Carlos Lopes, e animada pela Associação Cultural e Recreativa de Marrancos.

Investimento feito para o preservação das nossas tradições

António Vilela refere que “este é um momento marcante para o concelho de Vila Verde e também para o país. Aqui fica parte do um espólio de uma tradição que sempre fez parte do nosso país”.

Na perspetiva do autarca “é uma obrigação do poder local preservar as tradições e fazer delas uma âncora do desenvolvimento. Transmitir os costumes e tradições às novas gerações é uma forma de valorizarmos a nossa terra”.

O mesmo edil afirma que “esta requalificação é um investimento feito no presente com aquilo que nos legaram do passado, mas é, sobretudo, um investimento feito para o futuro da nossa tradição”.

“A preservação dos costumes e das tradições é uma obrigação de todos”

Para o Diretor Regional de Cultura Norte, António Ponte, “há projetos que nos marcam de forma especial e este é um deles, pelo seu valor agregado que o diferencia de tantos outros. O valor da preservação dos costumes e das tradições é uma obrigação de todos”.

António Ponte refere que “o museu é um local de convívio, comunicação. E este, em particular, é especial porque é feito pelas pessoas da terra, o que, muitas vezes, torna os museus locais bem mais interessantes do que os nacionais. Felicito a Câmara de Vila Verde por esta iniciativa e espero que este financiamento possa valorizar, ainda mais, o património cultural do concelho”, concluiu.

Este é um projeto cofinanciado pelo Norte 2020 e que está a ser desenvolvida pelo Consórcio Minho Inovação, que integra as três Comunidades Intermunicipais do Alto Minho, Cávado e Ave.

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