Não se plantam árvores em S. Bento da Porta Aberta mas recordam-se as espécies que lá existem
Para assinalar o Dia Mundial da Árvore, que é dia 21, Dia de S. Bento, e dado o estado de alarme sanitário do país, a Irmandade de S. Bento da Porta Aberta, como havia previsto, não vai plantar, no final das cerimónias celebrativas da Morte de S. Bento, alguns medronheiros e azereiros, árvores protegidas.
No entanto, em comunicado, Irmandade enumera “a lista de árvores que fazem parte do nosso património florestal e que deveriam ser plantadas em espaços a arborizar”, “até como forma de evitar plantar espécies invasivas, como as Mimosas ou os Eucaliptos.
São dezassete as espécies que que fazem parte do património natural de S. Bento: amieiro, azereiro, azevinho, azinheira, bétula ou vidoeiro-branco, carvalho cerquinho, carvalho roble, castanheiro, cerejeira- brava, freixo, loureiro, medronheiro, padreiro, pilriteiro, salgueiro, teixo e zambujeiro ou oliveira brava.
A Irmandade, no mesmo comunicado, recorda que “os filhos espirituais de S. Bento, sobretudo a partir de S. João Gualberto (Fundador dos beneditinos Valombrosanos), sempre foram grandes cuidadores da Criação e a eles se deve muito do conhecimento dos estudos da Natureza”.
“Sabemos que os incêndios têm devastado largas manchas florestais. Por isso, urge, em nome da defesa de uma Ecologia Integral, centrada no Homem, como forma de respeitar, cuidar e defender a Criação, que cada cidadão se empenhe na plantação de espécies autóctones, que fazem (ou faziam) parte das nossas florestas e do nosso património natural”.