Vereador da Câmara de Vila Verde, Patrício Araújo, reage a “declarações e informações falsas” que lhe são imputadas sobre Lar do Trabalhador de Prado
O Vereador da Câmara de Vila Verde, Patrício Araújo, veio a público desmentir informações e declarações que lhe são imputadas sobre o lar do trabalhar da Vila de Prado. Num comunicado enviado aos órgãos de comunicação social, o vereador diz “não poder aceitar e causa-me repulsa que possa haver aproveitamento de uma situação em que pessoas idosas e numa condição de dependência, sofrendo de uma patologia contagiosa, são tratadas de modo desigual”.
Em causa está a solução apresentada pela Misericórdia de Vila Verde ao delegado de saúde para a transferência dos idosos do Lar do Trabalhador para a antiga Residencial Martins, encerrada há mais de uma dezena de anos. Patrício Araújo demonstrou “algumas reticências pelo facto daquele espaço poder não reunir as melhores condições de salubridade para acolher pessoas idosas, debilitadas e doentes”.
Para o vereador “a Santa Casa da Misericórdia dispõe de uma unidade de Saúde (no caso um Hospital) e, portanto, é lá que os utentes enquanto doentes devem ser colocados” e não em instalações “eventualmente degradadas ou sem condições devidamente validadas pela Autoridade de Saúde”.
Terrenos da antiga escola
Patrício Araújo considera ainda falsas afirmações que onde coloca em causa a cedência dos terrenos da antiga escola primária para a construção do novo lar. “Essa afirmação é totalmente falsa. Nunca me opus a uma situação que melhore as condições dos utentes do Lar do Trabalhador da Vila de Prado, pois em conjunto com a Direção do Lar o executivo municipal já há muito que aprovou a cedência dos terrenos da antiga escola, ao lado da Igreja, para que o Lar do Trabalhador da Vila de Prado venha no futuro a ter novas instalações”.
Uma aprovação de 2013 e votada por unanimidade.
A finalizar, o vereador do executivo vilaverdense diz que “não posso concordar que andem com utentes aos “tombos” para um espaço menos condigno, prejudicando-os com esta mudança, que poderá levar ao encerramento definitivo do Lar e ao despedimento dos seus trabalhadores”.