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Bibliotecas de Vila Verde criam biblioteca sonora e produzem máscaras de protecção

Em tempos de pandemia e emergência mundial, as Bibliotecas Municipais de Vila Verde (Biblioteca Prof. Machado Vilela e Biblioteca de Prado Comendador Sousa Lima) continuam ao serviço da comunidade, tendo adaptado os seus serviços presenciais e desenvolvido os serviços virtuais de forma a continuarem a ser úteis aos seus utilizadores e a participarem no esforço municipal e nacional de resistência à Covid-19.

Apesar de os edifícios estarem encerrados ao público, mantém-se o serviço de empréstimo, mudando apenas a forma como é prestado: os leitores telefonam ou enviam e-mail indicando as obras de que necessitam, estas são devidamente higienizadas, e entregues ao utilizador, cumprindo as regras de distanciamento, em data e hora previamente combinadas.

“Os prazos de devolução foram alargados, tal como o número de documentos que é possível requisitar, de maneira a que nunca falte leitura (ou jogos de tabuleiro…) àqueles que a procuram. Também o serviço de referência continua a ser prestado, agora por via digital ou telefónica”, refere um comunicado da Câmara.

Por outro lado, “as redes sociais Facebook e Instagram tornaram-se as formas privilegiadas de comunicação e alimentação das necessidades de leitura, informação, cultura, e entretenimento da comunidade. Pautadas pela difusão de informação rigorosa e de confiança, as bibliotecas de Vila Verde apresentam diariamente recursos para ocupar os tempos livres, aprender e crescer a partir de casa”.

Foto: DR

Esta atividade tem tido um grande sucesso, verificando-se um crescimento exponencial do impacto das páginas do Facebook e Instagram, que aumentaram em 322% o número de seguidores e em 433% as visualizações.

Biblioteca sonora

A participação “ativa e criadora numa nova maneira de estar no mundo, continuando a prestar serviços de qualidade e inclusivo”, levou à criação de uma biblioteca sonora, a Biblioteca Sonora de Vila Verde (disponível em SoundCloud), onde se apresentam contos para crianças e adultos, poesia nacional e estrangeira, muita dela original, e pequenas lições de literacia da informação e literacia digital que, “destinadas a todos, se revestem de particular importância no caso das pessoas cegas ou com dificuldades de visão ou de leitura”.

Esta biblioteca, “para além de excelentes vozes”, tem já a colaboração de utilizadores Vilaverdenses e membros da Rede Concelhia de Bibliotecas, que aderiram “com entusiasmo” à possibilidade de dizer em voz alta textos literários de que todos podem usufruir.

Produção de máscaras

As Bibliotecas de Vila Verde aliaram-se igualmente ao esforço nacional de produção de instrumentos de proteção que a todos ajudem neste período, que se afigura longo. Foi assim criado um modelo de máscaras de proteção a partir de panos de algodão com motivos dos lenços de amor que são o ex-libris do Concelho, e cuja produção se iniciou esta semana. Em breve, as máscaras da Biblioteca levarão o amor pela leitura às ruas de Vila Verde, sempre em segurança.

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