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Câmara de Amares paga internet a alunos carenciados do concelho

A Câmara de Amares vai pagar a internet a alunos carenciados e referenciados pelo Agrupamento de Escolas de Amares. Depois de uma reunião entre a autarquia e a direcção do Agrupamento para o levantamento das necessidades referentes ao ensino à distância a falta de internet em famílias carenciadas foi o maior problema colocado.

A Vereadora da Educação da Câmara de Amares, Cidália Abreu, revelou ao jornal ‘Terras do Homem’ que a “autarquia vai pagar o fornecimento de internet a alunos referenciados pelo Agrupamento”. O processo está agora na consulta às operadoras e depois “a melhor estratégia para fazer chegar a internet às famílias poderá ser via Agrupamento”.

Quanto à questão dos computadores, a questão não se coloca para já. “A maior preocupação do Agrupamento eram os alunos do secundário e para esses há computadores suficientes e portanto, para já, não será preciso fazer qualquer investimento”.

Para os outros níveis de ensino, tudo está articulado. “Com a telescola e o fornecimento das fichas de trabalho, pagas pelo Município, e que os pais levantam nas escolas, o ensino fica coberto e a funcionar sem constrangimentos”.

Para a Vereadora, e numa atura que o Governo anunciou, a partir de Setembro, computadores para todos, “seria dinheiro mal gasto estar a adquirir computadores que nesta altura não fazem falta. O Agrupamento voltou a referir que, nesta matéria, consegue assegurar computadores para o Secundário que era a principal preocupação”. No entanto, “se houver pessoas e empresários que queiram oferecer nós estamos receptivos e agradecemos”.

Obras na Secundária

Depois do grupo parlamentar do PSD ter vindo a terreiro exigir, na Assembleia da República e através de um requerimento, a realização de obras de remoção do amianto na Secundária, Cidália Abreu fez, ao ‘Terras do Homem’, um ponto da situação.

“Há cerca de dois meses, na última visita do senhor delegado regional, ficou decidido que não faria sentido realizar obras avulsas quando está na calha a realização de obras mais profundas” e que a pandemia retardou.

“Através da CIM, vamos fazer uma candidatura, em overbooking, para a realização das obras. Estamos a avançar com o projeto de restruturação total” revela ainda a Vereadora. Os primeiros prazos apontavam para Março mas a pandemia “tem atrasado muito as coisas”.

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