Presidente da Câmara de Vila Verde publica carta aberta e diz que não é tempo de “campanhas populistas” e “informações tendenciosas”
O Presidente da Câmara de Vila Verde usou as redes sociais para escrever uma carta aberta aos vilaverdenses tendo a Covid-19 como ponto principal. Uma missiva para combater “as campanhas populistas nas redes sociais ou as informações tendenciosas que apenas contribuem para desvirtuar a realidade com objetivos obscuros”.
Começando por lembrar que o Estado de emergência foi decretado há cerca de um mês, o autarca refere que “durante este período foi solicitado às pessoas, às empresas e às instituições um grande esforço no combate à pandemia provocada pelo novo Coronavírus, a doença Covid-19”.
Sacrifício mas “também com grande determinação, a sociedade organizou-se, como nunca, numa ação hercúlea, constituindo-se como um grande exército para parar este inimigo que ataca de forma invisível e sem piedade”.
Depois, António Vilela elogia o trabalho dos Vilaverdenses, do poder local, das empresas e das instituições que souberam “assumir responsabilidades” e “unir esforços” evitando “um mal maior” e permitindo “ajudar aqueles que mais precisavam”.
O autarca não esqueceu todos “aqueles que, de forma solidária, deram e continuam a dar o seu contributo com bens e materiais diversos, com trabalho, com sugestões e ideias que vão sendo acolhidas e implementadas”.
E aproveita para enviar alguns ‘recados’: “este é o tempo de sermos capazes de pôr de lado as cores e interesses políticos e de canalizar toda a energia para a promoção de medidas capazes de melhorar o bem-estar de todos. Este não é o tempo de campanhas populistas nas redes sociais ou de informações tendenciosas que apenas contribuem para desvirtuar a realidade com objetivos obscuros e de nenhum interesse para o desafio que temos pela frente.
Na longa missiva, o presidente da Câmara refere o Plano de Ação criado onde “idosos e os mais vulneráveis estiveram e vão estar sempre no centro da nossa acção”.
A criação de um centro de testes Cocid-19 em Vila Verde e um outro de rastreio para colaboradores dos lares e serviço de apoio domiciliário, na Vila de Prado; a aquisição de dois mil testes e a distribuição de material de protecção são mais alguns dos destaques apresentados pelo autarca.
A carta aberta termina com “um reconhecido agradecimento a todos os profissionais de saúde e das IPSS por todo o esforço, empenho e abnegado espírito de sacrifício pessoal e familiar patenteados nos cuidados que prestam a todos os doentes e utentes” e um apelo à população para “que não desarmem, pois este continua a ser o tempo de estarmos vigilantes, de não baixarmos os braços na luta contra este inimigo invisível e de prestar atenção e ajudar quem mais precisa.