Câmara de Amares prevê gastar meio milhão de euros até ao final do ano com a Covid-19
Meio milhão de euros. É quanto a Câmara de Amares prevê gastar até ao final do ano com o Covid-19. Ao ‘Terras do Homem’, o presidente da autarquia disse que “é uma estimativa, já contando com o aliviar de algumas medidas e com o regresso faseado das pessoas à vida ‘normal’”. O valor foi calculado por Manuel Moreira tendo em conta os mais de 100 mil euros que gastou durante o estado de emergência com o Covid-19.
Nestes mais de 100 mil euros estão incluídas as refeições dadas aos bombeiros, Cruz Vermelha e profissionais de saúde durante o Estado de Emergência: “foram 70 refeições por dia”. A autarquia está ainda a pagar quatro mil euros por mês de transporte gratuito para Braga e sete mil euros por mês de internet para os alunos carenciados.
Junte-se kits de máscaras e gel para todas as IPPS, comerciantes e famílias de acolhimento, por exemplo, e a despesa ultrapassa os 100 mil euros.
Orçamento vai ser reprogramado
Tudo numa altura “em que as receitas não existem”. Um dado que levou o executivo a repensar o orçamento para este ano, que vai ser revisto e apresentado em breve ao restante executivo. O autarca revelou que “os 40 mil euros alocados às Festas de Santo António, os 10 mil euros da Feira Franca e os 10 mil euros do Vira Pop”, já foram canalizados para o Covid-19.
Manuel Moreira revelou ainda que mais de 100 mil euros vão ser ‘retirados’ às Associações e coletividades do concelho, com exceção das Associações Humanitárias. “Eram verbas destinadas ao folclore e a organizações culturais e desportivas que não se vão realizar”.
Projetos ‘empurrados’ para a frente
Outra garantia dada pelo autarca ao ‘Terras do Homem’ é que projetos que estavam a ser preparados, nomeadamente, na área da mobilidade “terão que ser ‘empurrados’ para a frente porque não temos verba para cobrir a componente municipal”.
Praça do Comércio só em outubro ou novembro
Inicialmente previstas para o mês de agosto, as obras de requalificação da Praça do Comércio, em Ferreiros, só devem estar concluídas em outubro ou novembro. O ‘culpado’ é mais uma vez o corona vírus. “A empresa esteve parada dois meses por causa do vírus o que atrasou toda a obra de requalificação”, revela Manuel Moreira.
As obras já retomaram e por causa disso, os prazos iniciais para a sua finalização derraparam. A previsão aponta para o mês de outubro/meados de novembro.