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Oposição na Câmara de Amares pede subsídio extraordinário para Bombeiros e Cruz Vermelha

O Vereador do PS na Câmara de Amares pediu, hoje, em reunião do executivo, um subsídio extraordinário para os Bombeiros e para a Cruz Vermelha. Pedro Costa justificou o pedido com a quebra de receitas resultante da pandemia. O vereador do movimento independente, Emanuel Magalhães foi mais longe e quantificou em cinco mil euros o valor a pagar já em maio. O presidente da Câmara não se comprometeu e lembrou que em seis anos de mandato já disponibilizou 200 mil euros: “nunca ninguém deu tanto dinheiro”.

Segundo Pedro Costa, “precisamos mesmo de pensar em atribuir um subsídio extraordinário” porque “estão a passar por dificuldades financeiras muito sérias”. Emanuel Magalhães deu uma achega: “sem prejuízo do que a câmara já fez, acho que se deveria pensar em cinco mil euros já este mês para as duas corporações. Estamos a viver uma situação excecional e é, nestas alturas, que temos que ir ao fundo do baú”.

Manuel Moreira respondeu dizendo que respeita “muito o trabalho dos bombeiros e da cruz vermelha que merece toda a nossa consideração e respeito, mas há que haver alguma razoabilidade”.

200 mil euros em seis anos

O autarca revelou que, “nunca em seis anos, um executivo deu tanto dinheiro como nós em seis para as duas instituições”, atirando o valor de 200 mil euros. Entre alguns pagamentos, Moreira referiu os 100 mil euros em três anos para pagar a EIP do concelho e os salários de cinco bombeiros, a construção de um muro e o apoio para a aquisição de uma viatura.

Dando a entender que não gostou de uma missiva que lhe enviaram, o presidente da Câmara referiu que “não foi, por isso, que não continuamos a apoiar e já depois disso gastamos 500 euros na desinfestação do quartel”.

A direção dos bombeiros fez dois pedidos que o autarca “irá responder quando foi oportuno”. A recolocação dos semáforos em frente ao quartel será quando o projeto de mobilidade estiver em curso e a elevação do monumento ao bombeiro “será para fazer”.

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