Município de Vila Verde lançou a concurso público as empreitadas de execução de dois troços da Ecovia do Cávado e Homem
A Câmara de Vila Verde lançou o concurso público para a realização de dois troços da Ecovia Cávado e Homem num investimento global superior a 1,5 milhões euros. Os troços vão ligar as praias fluviais do Faial, na Vila de Prado, e Mirante, em Soutelo (2.45 km), e entre o Mirante e Porto Carrero (1.3 km), anuncia a autarquia em comunicado.
Complementarmente a estas obras, encontra-se já em fase de execução a ponte pedonal sobre o rio Homem, que liga os concelhos de Vila Verde e Amares, sendo que o conjunto das três intervenções, ultrapassam 1,5 milhões de euros comparticipados por fundos comunitários.
Os trabalhos a executar na construção destes troços da Ecovia do Cávado visam a promoção do turismo e da economia da região, bem como da qualidade de vida das populações, em especial das freguesias pelos mesmos percorridas. Estas vias vão permitir aos utilizadores uma mobilidade segura e sustentável, aproximando a população às zonas ribeirinhas, modernizando o concelho e tornando-o ainda mais atrativo.
A Ecovia do Cávado liga Esposende ao concelho de Amares, passando por Vila Verde, com uma extensão de 55 quilómetros, e o percurso do Rio Homem tem uma extensão de 20 quilómetros, ligando a Ecovia do Rio Cávado a Terras de Bouro.
O Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, António Vilela, considera, no mesmo comunicado, que “o avanço destes dois troços da Ecovia do Cávado e Homem é o primeiro passo, no território concelhio, da concretização de um projeto intermunicipal de grande relevo para a valorização das enormes potencialidades dos rios Cávado e Homem e para a colocação das zonas ribeirinhas efetivamente ao serviço do bem-estar e da qualidade de vida das populações”.
O autarca refere que “apesar das dificuldades que sempre surgem em projetos desta natureza e magnitude, nomeadamente no tocante à negociação de terrenos com os respetivos proprietários, a Ecovia é um projeto para concretizar, na sua plenitude, a médio prazo, na medida em que representa uma mais-valia para o desenvolvimento do turismo e da economia da região”.