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Câmara de Amares pondera ‘empurrar’ projetos aprovados para resolver problemas com o abastecimento de água

O presidente da Câmara de Amares não descartou, na reunião de executivo, ‘empurrar’ para o final do ano projetos já aprovados e aproveitar o dinheiro da componente municipal para resolver o problema do abastecimento de água. Em resposta ao vereador do Movimento Independente, Manuel Moreira, não descartou, também, “caso a primeira hipótese não seja possível”, recorrer à banca.

O assunto do abastecimento de água voltou a dominar os assuntos antes da ordem do dia. O presidente da câmara deu conta da deteção de duas grandes fugas de águas, uma em Lago e outra em Prozelo, que “estavam a causar problemas no abastecimento de água no concelho”. O problema está, aparentemente, resolvido.

Manuel Moreira revelou ainda que, após a reunião de emergência da semana passada, ficou decidido avançar com o projeto de ligação entre o monte da Senhora da Paz e a zona de Carvalhô e Cerdeirinhas: “os técnicos estão a fazer o projeto e a orçamentação para saber quanto vai custar a obra”.

“Só depois de saber o custo da obra é que poderemos traçar um caminho a seguir”. E o caminho passa por ‘usar’ dinheiro da componente municipal reservada para projetos já aprovados e usá-lo para fazer a obra. “Se for preciso parar algum projeto para resolver o problema da água, eu vou fazê-lo”, referiu o autarca na reunião.

Oposição

Os vereadores da oposição congratularam-se com a posição do autarca: “saúdo a vontade política de priorizar esse investimento” referiu Pedro Costa do PS acrescentando: “a sua opção é pertinente”. Também Emanuel Magalhães do Movimento Independente considerou a questão da água “como uma situação prioritária” e perguntou ao autarca se ponderava pedir um empréstimo.

Manuel Moreira não descartou essa hipótese: “caso, não consigamos empurrar os projetos aprovados para a frente, o empréstimo pode ser uma solução”.

Pedro Costa voltou a saudar “a intenção no reforço da captação de água e dos caudais e se for preciso ir aos fundos comunitários ou ao limite do endividamento, sou a favor dessa solução”.

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