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Câmara de Braga investiu cerca de 20 milhões em 2019 e reduziu passivo em 5,8 milhões

O investimento da Câmara de Braga rondou os 20 milhões de euros em 2019, ano em que o passivo desceu cerca de 5,8 milhões de euros, cifrando-se em 126 milhões, anunciou hoje o município.

Em comunicado, o município sublinha que nos últimos três anos, o investimento municipal ascendeu a mais de 54 milhões de euros.

Os dados constam no Relatório de Gestão e Contas de 2019, que será apreciado e votado na próxima reunião do executivo.

Segundo o comunicado, em 2019 as dívidas de curto prazo a terceiros diminuíram 6,6 milhões de euros.

Já a receita cobrada bruta arrecadada foi de 113,3 milhões de euros, o que representa uma taxa de execução face ao orçado corrigido de 88% e um crescimento de 14% face a 2018.

A receita corrente alcançou em 2019 uma taxa de execução de 98,3% face ao orçado corrigido e corresponde a 84,9% da receita arrecadada pela autarquia.

Neste capítulo, o município realça que a taxa de crescimento comparada com o exercício de 2018, de 10,1 por cento.

Segundo o relatório, a despesa em 2019 foi de 113,2 milhões de euros, sendo que 80,9 milhões de euros correspondem a despesa corrente efetuada e 32,3 milhões de euros são despesa de capital.

“Considerando o orçamento corrigido para o ano, observa-se que a taxa de execução da despesa corrente foi de 88% e a taxa de execução das despesas de capital foi de 86%, o que combinado resulta numa taxa global de 88%”, acrescenta o comunicado.

Diz ainda que o município de Braga evidencia, em 2019, uma poupança corrente do exercício no valor de 15,2 milhões de euros, “totalmente aplicada no financiamento das despesas de capital, cumprindo-se o princípio do equilíbrio orçamental e equidade intergeracional”.

O ativo líquido apresenta um valor de 589 milhões de euros no final de 2019, um aumento de 12,8 milhões de euros em relação a 2018.

Os fundos próprios, que totalizaram 463 milhões de euros em 2019, aumentaram cerca de 18,4 milhões de euros.

A atividade do município no exercício de 2019 apresenta um resultado líquido de 8,5 milhões de euros.

Ao nível das freguesias, em 2019, para além da concretização de intervenções assumidas pelo município através de meios próprios, foram ainda concretizados contratos interadministrativos e apoios financeiros para investimento que, globalmente, totalizou 2,3 milhões de euros.

A este valor, somou-se o ajustamento preconizado nos contratos de execução estabelecidos com as várias freguesias que, financeiramente, significou um acréscimo de um milhão de euros, passando este instrumento de ação municipal a compreender 3,3 milhões de euros.

As Grandes Opções do Plano (GOP) apresentam um total executado de 56,2 milhões de euros e uma taxa de execução de 82%, ficando acima da execução do ano anterior em cerca de 5,4 milhões de euros.

As funções sociais representam uma execução de 39 milhões de euros, encontrando-se aqui concentrada a maior proporção dos investimentos do município, já que representam 69,8% das GOP, com especial destaque para a Educação (6,9 milhões de euros), Ação Social (7,9), Serviços Culturais, Recreativos e Religiosos (18,4) e Funções Económicas (6,9).

“O ano de 2019 ficou marcado por inúmeros sucessos que o transformaram num dos melhores de sempre em diversas áreas de intervenção”, refere ainda o comunicado.

Como exemplos, aponta um volume de exportações “elevado e inédito”, que colocou Braga como o quarto concelho mais exportador de Portugal, e o “título” de “Segundo Melhor Destino Europeu”.

A classificação do Santuário do Bom Jesus como Património Mundial da Humanidade da UNESCO, o arranque do projeto de musealização da Ínsula das Carvalheiras e a aprovação do projeto de valorização do Convento de São Francisco são outras “marcas” destacadas no comunicado, a par dos “passos importantes” dados na preparação da candidatura a Capital Europeia da Cultura 2027.

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