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Pároco em Amares suspende Eucaristias por ter estado em contato com infetado com Covid-19

O pároco de Dornelas, Figueiredo, Paredes Secas e Vilela em Amares suspendeu as celebrações eucarísticas do fim-de-semana por ter estado com um “amigo acusou positivo para a Covid-19” e critica delegada de saúde.

António Magalhães Sousa explica que foi ao hospital, no dia seguinte, ao tomar conhecimento, fazer o teste que deu negativo.

Dois dias depois recebe um telefonema da Delegada de Saúde que “determinou, de imediato, o isolamento profilático, pelo período de 29/junho a 12/julho de 2020, por motivo de perigo de contágio e como medida de contenção de Covid-19”.

Ainda segundo António Magalhães, foi solicitado à delegada de saúde que corrigisse as datas do período de confinamento “uma vez que, segundo as orientações da DGS, a quarentena deve começar a contar a partir do dia que estive em contacto com a pessoa testada positivo, ou seja, no dia 27 de junho”.

Sete dias, o padre continua sem qualquer resposta. “Talvez esteja de férias… Como se trata de um erro que só quem o cometeu pode corrigir/alterar, e porque não me respondeu, terei, mais uma vez, de obedecer à ditadura das leis e continuar em ‘prisão domiciliária’. Caso transgrida – dizem – incorro em crime de desobediência agravada!

“Entretanto, os papalvos da República continuam a alardear que somos um país livre, democrático, civilizado, de direitos e garantias. Uma vergonha. A liberdade importa para mendigar o voto, branquear empregos e regalias, satisfazer interesses corporativos e partidários. O resto, somos carne para canhão. Querem sacudir a água do capote e colher louros à custa dos sacrifícios, injustiça, opressão, exploração, humilhação. Oh Camões, como te compreendo: «O fraco rei faz fraca a forte gente”, finaliza o prelado.

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