OPINIÃO

O Achamento de Portugal

Quando pensamos que há coisas só nossas e que nos distinguem dos outros, eis que surge alguém que nos diz que afinal pode não ser bem assim.

Afinal, parece que o cavaquinho foi importado do Brasil, que o fado também é brasileiro e que o português que se falava na época dos Descobrimentos era mais próximo daquele que se fala hoje no Brasil do que o que se fala em Portugal.

Intrigado com estas revelações, fui à procura da verdade e descobri que, afinal, tudo aquilo que a História diz sobre a descoberta do Brasil é mentira! Eis a verdade:

Pedro Álvares Cabral (leia-se Pedro Álvarizzzz Cabrau) nasceu na Favela do Alemão, Rio de Janeiro, em 1467 ou 1468. Nessa época, reinava no Brasil o rei Tiririca II, antepassado do famoso palhaço Tiririca.

No início do ano de 1500, Cabral foi incumbido por Tiririca II de liderar uma frota de 13 navios e 1500 homens rumo a Leste à descoberta de novos territórios para a coroa brasileira.

Menos de cinco meses depois, talvez a 22 de abril de 1500, a frota de Cabral avistou terra firme e desembarcou num local a que hoje se chama Atouguia da Baleia, concelho de Peniche.

Esta terra nova era habitada por um povo indígena chamado “Tuga” e que já nessa época, tal como agora, andava de tanga.

Quando a comitiva de Cabral desembarcou foi recebida pelo velho chefe tribal “Tuga”, conhecido pelo cognome “O Bochechas”, que, logo ali, lhe ofereceu duas garrafas: uma de vinho do Porto e outra de azeite Galo.

Quando olhou para as oferendas, Cabral terá exclamado:

– Vô batizá essa terra aí di Porto Galo!

E assim se fez o Achamento de Portugal!

 

Emílio Rodrigues, Jornalista

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *