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“15 anos de afetos” marcam o dinamismo do Centro Social do Vale do Homem

Francisco Assis apresentou livro comemorativo do Centro Social do Vale do Homem, em cerimónia que decorreu no Museu dos Biscainhos, em Braga.

“São 15 anos de afetos, com uma identidade muito forte, que se caracteriza pelo dinamismo de uma instituição em permanente evolução e exigência de qualidade na melhor resposta às necessidades das pessoas e das comunidades”.

Na apresentação do livro que assinala os 15 anos do Centro Social do Vale do Homem, que decorreu na noite de sexta-feira, em Braga, o presidente do Conselho Económico e Social, Francisco Assis, sublinhou o bom exemplo da instituição, num território que se distingue pelo seu dinamismo e capacidade de permanente transformação, com especial impacto na área social.

“Num momento especial em que a humanidade se prepara para sair de uma situação limite em que foi confrontada pela pandemia da Covid-19”, Francisco Assis partilhou a convicção de que se assistirá a uma “explosão de criatividade”, com “grandes transformações e respostas às necessidades e exigências da sociedade”.

A perspetiva de uma saudável revolução social foi reforçada pelo presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, que – por não poder marcar presença, devido a evento político do foro autárquico – enviou uma mensagem em vídeo, em que vincou a “satisfação” por o concelho poder passar a contar com a colaboração do CSVH no desenvolvimento de respostas sociais.

Ricardo Rio salientou a capacidade empreendedora e de inovação do Centro Social do Vale do Homem – que está a construir o Felizmente Lar em Gualtar, com um conceito inovador de acolhimento para a terceira idade –, num momento de especial relevância em que se pretende avançar com experiências pilotos e novos projetos capazes de responder a novas necessidades da sociedade moderna, tanto na área da infância e juventude, como na terceira idade.

Os novos desafios sociais não deixam de ser uma inspiração que se enquadra plenamente na história dos 15 anos de vida do Centro Social do Vale do Homem, conforme evidenciou o presidente da direção do CSVH, Jorge Pereira.

A par de respostas como lares de idosos, centros de dia e apoio domiciliário, a instituição – que nasceu em Lanhas, no concelho de Vila Verde e estende a sua ação também aos concelhos de Amares, Terras de Bouro e Braga – tem avançado com respostas inovadoras, designadamente na área da saúde, em projetos para pessoas com deficiência e no desenvolvimento de novos conceitos de acolhimento de idosos, como o “cohousing”. O CSVH concretizou ainda a Casa da Alegria, que é a única resposta no Norte do País para cuidar de pessoas com Alzheimer e outras demências.

A obra e a capacidade empreendedora do Centro Social do Vale do Homem foram salientadas pelo diretor do Centro Distrital da Segurança Social, João Ferreira, na cerimónia que assinalou o encerramento das comemorações dos 15 anos do Centro Social do Vale do Homem.

O evento, que teve lugar no Museu dos Biscainhos, abriu com um momento musical a cargo da AECA – Associação Educação, Cultura e Artes de Amares.

O ato ficou ainda marcado pela distinção de José Mota Alves (presidente da ATAHCA) e João António Nogueira (antigo vereador em Braga e autarca na freguesia de Gualtar), que foram surpreendidos pela atribuição do título de sócios-honorários, juntando-se a um grupo de que fazem também parte o empresário António Sá, o padre Carlos Lopes e o ex-autarca de Terras de Bouro Joaquim Cracel.

Na cerimónia participaram ainda os presidentes dos municípios de Terras de Bouro e Vila Verde, Manuel Tibo e António Vilela, assim como as vereadoras Júlia Fernandes e Cidália Abreu, a par de Carlos Meneses (o administrador da Universidade do Minho), Agostinho Fernandes (vice-presidente do IPCA), Nuno Oliveira (diretor do ACES Gerês/Cabreira), Cláudia Alves (diretora do centro de Emprego e Formação Profissional de Braga), José Manuel Lopes (presidente da Associação Empresarial do Vale do Homem), Ana Taborda (presidente da delegação norte da Alzheimer Portugal) e Nuno Cardoso (presidente do HAC.ORA Portugal), além de autarcas e responsáveis de instituições públicas e financeiras e outros autarcas.

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