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PS de Amares preocupado com aumento do desemprego no concelho

O mais recente relatório do IEFP dá conta dos mais recentes números do desemprego na região do Minho, estando Amares está em contraciclo. Segundo o documento, há mais desemprego do que há um ano, ao contrário da esmagadora maioria dos concelhos do distrito de Braga que conseguiram baixar as suas taxas de desemprego.

O PS de Amares veio a terreno dar conta da situação mostrando a sua preocupação e dizendo que “a Câmara de Amares nada faz que possa dinamizar a economia local, vendo empresas como meros contribuintes de impostos, colocando-os nas suas próprias mãos”.

A vereadora do PS, Valéria Silva, já tinha chamado a atenção, aquando da discussão do orçamento municipal, para o facto de “não haver nenhuma medida ou plano para apoiar as empresas e as famílias na sua situação de desemprego”, o que considerou na altura “muito estranho, dado o momento difícil que estamos a atravessar”.

Para os socialistas, “o desemprego gera pobreza” e se “os apoios sociais são muito importantes e necessários, não alteram em nada a situação das famílias se a Câmara não tomar medidas preventivas e proativas para a economia local”.

Por outro lado, para o PS, “aumentar os postos de trabalho na Câmara Municipal, como está a acontecer, não pode ser a solução. Em primeiro lugar porque esses postos deviam ser atribuídos por concurso público, perante as necessidades da autarquia. Em segundo lugar, porque torna a Câmara Municipal de Amares num dos maiores empregadores do concelho, o que é irresponsável e altamente perigoso para a democracia local”.

Em comunicado, os socialistas propõem uma série de medidas como “negociar melhorias nos parques industriais existentes de modo a garantir mais qualidade e modernidade aos mesmos; projetar um parque industrial municipal, de modo a que o concelho possa ser mais atrativo e competitivo na região; criar um local para incubar pequenas empresas e ideias de negócio; apoiar e acompanhar os jovens empreendedores; criar um sistema de incentivos ao emprego local; reivindicar que todo o território de Amares seja classificado como “território de baixa densidade” para obter outras condições competitivas de financiamento; criar um gabinete técnico que apoie os empresários locais à expansão dos seus negócios; criar a marca “InovAmares” e uma equipa responsável e capaz na sua dinamização; promover dinâmicas de trabalho em equipa, liderança, planeamento em contexto escolar e participar ativamente no crescimento da Universidade existente no concelho”.

A finalizar, o PS deixa uma proposta-reflexão: “Amares tem muitos profissionais reconhecidos espalhados pelo mundo, que podiam ajudar a criar um concelho de excelência. Devemos ser capazes de envolver as pessoas certas, numa espécie de “clube de reflexão”, num fórum para o desenvolvimento para explorar as características, potencialidades e experiências do concelho de Amares”.

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