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Exposição individual de João Viana no Solar das Bouças em Amares

No dia 26 de março, o Solar das Bouças irá apresentar ao público a exposição individual de João Viana intitulada “Ocorrências sem gravidade”. A referida mostra estará patente ao público até 12 de junho de 2022.

As primeiras referências da propriedade, Solar das Bouças, datam desde os princípios do século XVIII, e que nos finais do século XX foi transformada numa das mais respeitadas casas produtoras de vinho verde e uma das primeiras a apostar nas capacidades dos vinhos de quinta.

Com uma extensão de 34 hectares a quinta é ladeada pelo Rio Cávado, onde o visitante poderá encontrar as seguintes castas: Alvarinho, Loureiro, Arinto.

“Atualmente pertence a uma sociedade de investimentos, que se deixou levar por uma ‘uma compra de paixão’. Se o vinho é uma paixão, outra será a arte, ou melhor a arte contemporânea”, refere o proprietário do Solar das Bouças, António Ressurreição.

O Solar dispõe de uma galeria de arte com peças de conceituados pintores e escultores contemporâneos, salientamos da coleção os seguintes artistas: Artur Bual (1926 – 1999), João Cutileiro (1937 – 2021), Júlio Resende (1917 – 2011), Mário Rocha (1954) e Paulo Neves (Cucujães, 1959). “Do escultor Cutileiro, a quinta tem o privilégio de ter ‘O Crucificado’, considerado um dos mais importantes trabalhos do escultor”.

“A obra incorpora o Crucificado, o altar e a Via Sacra, mas ainda podemos observar do mesmo autor oito mármores com motivos de peixe”.

Neste espírito de abraçar o vinho com a arte, o ano de 2021 recebeu dois grandes eventos artísticos: ‘Da Leira para a Bouça’ e o ‘Encontrarte Amares’. “O objetivo destas parcerias é trazer novos públicos à quinta e fidelizar os mesmos, o vinho/a vinha pode e poderá ser o veículo para aceder a um novo espaço cultural em Amares”.

Assim, a programação de 2022 arranca com a exposição ‘Ocorrências sem gravidade” do Pintor João Viana (Porto, 1952) tendo este projeto curatorial a colaboração do Pintor José Rosinhas (Porto, 1972).

Trata-se de uma mostra que ocupa o rés-do-chão do solar e as novas Salas 1 e 2, adaptadas para receber novos projetos artísticos. Os trabalhos apresentados mostram o percurso do pintor desde os anos setenta até à atualidade, existindo sempre um diálogo entre as obras do início da sua carreira com obras mais recentes.

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