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Abel Lopes, de Rendufe, ganhou destacado a nível distrital prova rainha da columbofilia

Um dos 17 pombos que Abel Lopes, de Rendufe, enviou para a última prova da temporada, disputada em Barcelona, conseguir ser o primeiro a nível distrital a concluir o percurso. Uma proeza tendo em conta que estavam a participar mais de 4500 pombos de todo o país.

Abel Lopes, da equipa Sporting Pigeon, em declarações exclusivas ao ‘Terras do Homem’, era “um homem feliz” porque “é um resultado espetacular tendo em conta o número de participantes e ambição de cada um” que é ganhar. Curiosamente, na prova anterior, em Valência, este mesmo pombo já tinha conseguido uma “muita boa” classificação.

Devido às especificidades da prova, a mais longa da temporada, os pombos são sujeitos, também, a cuidados e tratamentos especiais, associados a dois fatores: a viagem e a distância da prova. “Há um reforço na alimentação porque eles precisam de várias reservas para conseguirem fazer a prova” e alguns não chegam ao fim. Dos 17 enviados para Barcelona só chegaram ao pombal em Rendufe 14.

Para uma prova deste tipo, os pombos são encestados na quarta-feira anterior, passam três dias dentro do camião e são libertados no local da partida. “É um desgaste muito grande, precisam de ser muito resistentes”, daí terem um tratamento especial, sobretudo, ao nível da alimentação.

“Precisam estar fisicamente bem preparados para aguentarem mais de 14 horas de prova”. O pombo mais resistente do distrito de Braga saiu de Barcelona às 05h45 e chegou ao pombal às 6h52 do dia seguinte. Abel Lopes está convencido que “por 20/30 minutos, o pombo não chegou no mesmo dia”.

A explicação não é ‘científica’, mas crê-se que o pombo a partir de uma determinada hora do dia, com o aproximar do por do sol, para e fica a ‘descansar’ até às primeiras horas do dia seguinte.

A prova de Barcelona encerrou a temporada da columbofilia que entra agora na fase da reprodução. A nova temporada começa em finais de janeiro ou inícios de fevereiro e Abel Lopes, que também é presidente da Associação Columbófila de Amares faz “um balanço muito positivo” da época que agora termina.

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