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Mapa de pessoal domina Assembleia Municipal de Amares

É o assunto do momento na política em Amares e, por isso, não podia faltar na Assembleia Municipal que se realizou esta noite. Depois da discussão na reunião de câmara e de dois comunicados, primeiro do PS e depois do PSD em resposta, a questão do mapa do pessoal dominou a Assembleia Municipal. A proposta teve cinco votos contra e quatro abstenções tendo sido aprovada por maioria.

As hostilidades foram abertas pela líder da bancada do PS, Mónica Silva, que entre indiretas ao comunicado do PSD, foi explicando a posição do partido sobre esta matéria. Saudou “a saída da toca do PSD” e apontou “à desajustada gestão de recursos municipais” recusando o termo “populismo” referido pelos sociais democratas: “populismo é um conceito multicomplexo que pode ser usado de forma pejorativo”. E rejeitou as acusações de “termos mentido e apresentado argumentos falsos”.

Lembrando que o PS tem sido “crítico, justo e colaborante” com o executivo municipal, para Monica Silva o papel da oposição é “fiscalizar o poder”. Quanto ao mapa de pessoal, “nunca falamos no número de trabalhadores, mas em postos de trabalhos”, isto é, “as vagas que vão ser abertas. São mais de 18 que estão por preencher e podem ser muitas mais já que há 334 postos de trabalho, mas só 301 estão ocupados”.

Dizendo existir, atualmente, “um completo descontrolo”, e a prova é que no novo concurso para colocar cinco assistentes operacionais, “não é explicado para onde vão e o que vão fazer”. Monica Silva apontou, ainda, algumas ‘incongruências’: “há serviços que não respondem por falta de recursos humanos, há um aumento do número de colaboradores e um aumento da contratação de serviços especializados”.

O PS deu assim “um cartão vermelho” a esta proposta e deixou sugestões: organizar a estrutura interna municipal, valorizar o trabalho dos funcionários, acabar com contratações desregradas e restruturar os serviços municipais.

O presidente da Junta de Rendufe, também interveio neste ponto lembrando que “o serviço público se faz com pessoas dedicadas à causa pública, ao bem comum” mostrando a sua preocupação com a falta de pessoal nos serviços externos: “só trabalham de manhã”. E sugeriu a criação de um segundo turno com outra equipa “para satisfazer as necessidades das populações”.

Liliana Almeida defendeu a posição da coligação ‘Juntos Por Amares’: dos 301 funcionários 161 estão alocados aos serviços municipais, 124 ao Agrupamento de Escolas e 16 ao Centro de Saúde. Dos 71 técnicos superiores 43 estão nos serviços municipais e 28 são professores das AECS. “O crescimento do número de funcionários deveu-se à transferência de competências: 140 funcionários do Agrupamento de Escolas e dos Centro de Saúde passaram para os quadros municipais”.

As Festas d’ Amares, a Feira Franca e o Festival do Bacalhau mereceram elogios de várias bancadas, bem como a conquista do título de campeão nacional pelo Amares Volei. A transferência das Termas de Caldelas foi aprovada por unanimidade.

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