Minho

Bloco questiona Governo sobre despedimento de 29 trabalhadores em Guimarães

No dia 4 de setembro, as oito trabalhadoras dirigiram-se às instalações da fábrica têxtil António Martins e Ana Ribeiro, em Atães, Guimarães, para retomarem o trabalho após as férias. Todavia, foram surpreendidas com a decisão da administração de encerrar a empresa. Só neste dia ficaram a saber que iam ser despedidas, no âmbito de um despedimento coletivo. Encontra-se em atraso o pagamento de um mês de salário bem como o subsídio de férias.

As trabalhadoras estiveram em vigília em frente a fábrica, em luta pelo direito aos pagamentos em atraso bem como por mais informações acerca da sua situação.

Também no dia 4 de setembro, fechou portas a fábrica de têxteis para o lar Fátima Lemos & Lemos, situada em Pevidém, em Guimarães. Neste dia, os 21 trabalhadores pensavam regressar ao trabalho após as férias mas foram informados da decisão da administração de encerrar a fábrica.

O Bloco de Esquerda solidariza-se com os trabalhadores neste momento tão difícil.

“É essencial que os trabalhadores sejam tratados com respeito e dignidade neste processo e que recebam tudo o que lhes é seu por direito, sendo para tal importante o acompanhamento por parte das instituições devidas, entre as quais se encontra a Autoridade para as Condições do Trabalho, a Segurança Social e o Instituto do Emprego e Formação Profissional”, diz o partido em comunicado.

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