Em greve, com protestos e sem turistas. O que se passa no Machu Picchu?
Sem turistas, com protestos e uma ‘greve por tempo indeterminado’. É este o atual cenário que se vive no Machu Picchu, o icónico local arqueológico do Peru, que foi considerado uma das sete maravilhas do mundo moderno.
Esta contestação ocorre depois de uma empresa privada ter assumido a venda dos bilhetes para entrar no local, revela a BBC.
Os manifestantes bloquearam o acesso à região, por considerarem que a notícia representa uma “privatização sistemática” da cidade inca, estando os operadores turísticos e proprietários de pequenos negócios com as ‘portas fechadas’.
As atividades do transporte de pessoas ao parque também foram suspensas por precaução, o que acabou por causar a saída de centenas de turistas.
O objetivo destes protestos é o cancelamento do contrato com a empresa Joinnus, assim como o término da cobrança de uma comissão de 3,9% em cada bilhete.
O turismo, que está a ser a grande vítima desta paralisação por tempo indeterminado, já enfrentou vários outros desafios ao longo dos últimos tempos, como o número de visitantes e problemas de conservação e sustentabilidade.
A BBC realça que o Machu Picchu – que foi declarado Património Mundial da Unesco em 1983 – é uma das jóias do turismo do Peru que atraiu cerca de 4,5 milhões de visitantes ao país antes da pandemia de Covid-19 em 2020.