Minho

Zet Gallery inaugura exposição que une artistas e poetas em torno dos conceitos de surrealismo e liberdade

A zet gallery vai receber, já no próximo sábado, dia 24 de fevereiro, às 16 horas, a exposição “O sentido da vida é só cantar” com trabalhos de Alexandra de Pinho, Filipa Leal, Jorge Feijão, Mafalda Veiga, Marta Bernardes e Zélia Mendonça.

O evento inaugural vai contemplar um showcase da cantora Mafalda Veiga, intitulado “Colagens”, seguindo-se uma conversa, a 16 de março, sob o tema “Orfismo e Misticismo: a busca do invisível através das artes”, bem como uma outra, a 20 de abril sobre “a necessidade de cantarmos em coro: do político e do poético na sociedade contemporânea”.

“Esta exposição reúne um conjunto de artistas cujos trabalhos se inscrevem numa tradição da oralidade. Resgatar as histórias e oferecê-las à comunidade através da elaboração de uma língua outra é a tarefa dos artistas. Na exposição “O sentido da vida é só cantar”, título de uma antologia de poemas de um dos maiores poetas da língua portuguesa, António Barahona, reunimos um conjunto muito diverso de vozes que tentamos agenciar em forma de coral”, revela Nuno Faria, curador da exposição.

Foi nesse contexto que Filipa Leal falou das suas colagens de palavras feitas poemas, inspiradas pelo Surrealismo e que a transportam para a experimentação plástica e para o desenho das formas e das cores, ainda que as formas sejam letras e as cores sejam as dos jornais e revistas que se acumulam em casa, com preguiça de ecoponto ou crença no famoso “nunca se sabe se pode fazer falta”.

Ainda a propósito da celebração da primeira década de zet gallery, a diretora Helena Mendes Pereira acrescenta: “A zet gallery é, dez anos depois, uma estrutura de criação e programação artística de referência em diferentes escalas. É o ponto de partida para a criação de um ecossistema de equipamentos culturais e o ponto de chegada do dstgroup às artes plásticas e visuais, com projetos e mecenato no teatro e nas artes performativas, na promoção dos livros e da leitura e de apoio ao tecido cultural local e nacional, no suporte direto à atividade de artistas e criativos. É o ponto de partida e de chegada de uma forma de estar em sociedade, construindo uma comunidade de cultura, conhecimento e empatia, que tem uma única missão: mudar o mundo.

Esta exposição está patente até 27 de Abril.

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