Guimarães foi a cidade escolhida para acolher, em 2026, a 15ª edição do Spring Forward, evento promovido pela Aerowaves, a mais importante rede europeia de apoio à dança contemporânea emergente, da qual o Centro Cultural Vila Flor faz parte enquanto ‘presenting partner’. De 6 a 9 de maio, num ano particularmente especial – Guimarães será Capital Verde Europeia e a Aerowaves comemorará 30 anos de existência – o Spring Forward irá juntar, em Portugal, centenas de artistas, coreógrafos e programadores de artes performativas oriundos de toda a Europa e também de proveniências intercontinentais.
Criada em 1996, a Aerowaves é uma plataforma de descoberta da dança contemporânea europeia que identifica os trabalhos mais promissores criados por artistas emergentes e promove os seus trabalhos através de apresentações internacionais. Cofinanciada pela União Europeia, a Aerowaves agrega atualmente parceiros em 34 países e permite que jovens artistas e coreógrafos apresentem os seus espetáculos a novos públicos, através de uma rede que reúne não só a experiência e o conhecimento profissional, como a visão pessoal e o amor pela dança dos 46 membros que a compõem.
Como todas as iniciativas da Aerowaves, o Spring Forward cresceu a partir de uma base de generosidade e do desejo de criar conexões. O festival começou em 2011 como resposta a um clima económico incerto e às realidades enfrentadas pelos artistas emergentes da dança no início das suas carreiras. O Spring Forward oferece, desta forma, um contexto favorável para jovens coreógrafos apresentarem os seus trabalhos. A plataforma apoia os artistas na procura de novos parceiros para os seus trabalhos e promove uma atmosfera colaborativa através de um festival intensivo de apresentações. A cada ano, o festival viaja para um país e uma cidade diferentes na Europa, e em 2026, de 6 a 9 de maio, o Spring Forward irá realizar-se em Guimarães, Portugal, com a coorganização A Oficina e Aerowaves, num ano particularmente importante e especial em que a cidade berço será Capital Verde Europeia.
A seleção dos vinte projetos a apresentar em Guimarães será decidida em outubro deste ano em Budapeste (Hungria), e farão parte do programa a ser vivido por centenas de programadores internacionais ao longo de 4 dias intensos.
Catarina Miranda, Gaya de Medeiros, Marco da Silva Ferreira, Jonas & Lander e Sofia Dias & Vitor Roriz, são apenas alguns dos artistas portugueses já impactados pela potência da plataforma Aerowaves. E a materialização e a força desta rede europeia já se têm manifestado em Guimarães ao longo dos últimos anos, nomeadamente com a apresentação de vários projetos selecionados em edições passadas do Spring Forward, como são expemplo os espetáculos “Soirée d’etudes” de Cassiel Gaube, “Tanzanweisungen (It won’t be like this forever)” de Moritz Ostruschnjak, “Body Monologue” de Anastasia Valsamaki, “Larsen C” de Christos Papadopoulos, “Some Choreographies” de Jacopo Jenna, “Gran Bolero” de Jesús Rubio Gamo, “Cascas d’OvO” de Jonas&Lander, “Beings” de Yeu-Kwn Wang (Shimmering Production), “Atlas da Boca”, de Gaya de Medeiros e Ary Zara, “Taranto Aleatorio” de María del Mar Suárez La Chachi, “SubLinhar” de Marta Cerqueira, “Here, I bequeath what doesn’t belong to me” de Habib Ben Tanfous, “Bless the Sound that Saved a Witch Like Me” de Benjamin Kahn, vários destes apresentados no âmbito do GUIdance – Festival Internacional de Dança Contemporânea. E Guimarães apronta-se para absorver a força da Aerowaves de forma ainda mais intensa e alastrada no próximo ano, com a elevada expectativa que a história deste festival já não deixa fugir.
