Amares

Quinta D’ Amares fala de um ano de extremos e grandes surpresas

O ano vitivinícola de 2025 foi marcado por contrastes climáticos intensos: um inverno ameno e chuvoso, seguido de um verão seco e quente. Estas condições influenciaram fortemente o ciclo da vinha, com atrasos na floração e maturações mais difíceis.

A Quinta D’Amares iniciou a vindima a 27 de agosto para a produção de base espumante Arinto e terminou a 17 de setembro com os últimos cachos de tinto a cair no tegão. Uma vindima célere para conseguir escapar às primeiras chuvas.

Neste momento as fermentações estão quase todas concluídas e vai-se iniciar um processo de extrema importância, a trasfega ou passagem a limpo. Nesta fase já se pode chamar de vinho e começa o seu período de estágio ou repouso na pacificidade da adega pós-vindima.

Nas primeiras provas os mostos revelam-se limpos, leves com uma acidez vibrante, por isso, podem-se esperar vinhos frescos, com boa intensidade aromática e elegância.

❖ Destaques

• Um ano de extremos climáticos, com um inverno chuvoso e um verão seco e quente, que desafiaram o ciclo da vinha e a maturação das uvas.

• A casta rainha Loureiro manteve-se firme e surpreendeu com um aumento de produção, mesmo em condições adversas.

• Mostos limpos e acidez vibrante indicam vinhos frescos, elegantes e aromáticos.

• Novas apostas em Arinto e Alvarinho prometem novidades.

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