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Alzheimer. Médica revela como prevenir e minimizar a progressão da doença

“A Doença de Alzheimer é um tipo de demência que provoca uma deterioração global, progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas, memória, atenção, concentração, linguagem, pensamento, entre outras”, começa por dizer a página da Associação Alzheimer Portugal.

Este domingo, 20 de setembro, assinala-se o Dia Mundial do Doente de Alzheimer. Em comunicado, a médica de clínica geral Tânia Lima, falou sobre esta doença, formas de prevenção e ainda como é possível minimizar a progressão.

“Há doenças que o tornam mais vulnerável e comprometem a sua capacidade de regeneração. A diabetes tipo 2, a obesidade, a hipertensão arterial e outras patologias cardiovasculares estão entre as mais comuns com repercussões na saúde cognitiva”, começou por dizer.

A má qualidade de sono e algumas perturbações mentais, como a ansiedade e a depressão são outros dos riscos que podem estar associados. A poluição atmosférica pode também levar a processos inflamatórios. Por outro lado, o tabaco pode estar a fragilizar a retirar vitalidade ao cérebro.

“Importa relembrar que o Alzheimer não tem cura. Os tratamentos atuais atenuam sintomas ou atrasam a progressão da doença. A sua prevenção, passa por reconhecer que, estilos de vida saudáveis podem adiar ou até reduzir o risco de aparecimento da doença de Alzheimer.”

É possível prevenir o Alzheimer? Na verdade podem existir estilos de vida que acabam por reduzir o risco. A médica deixou algumas dicas.

Atividade física regular
A atividade física regular é, talvez, uma das estratégias de proteção cerebral mais consolidadas. Caminhar, nadar, dançar ou praticar artes marciais contribuem para melhorar a circulação, preservar a memória e atenção e estimular a plasticidade cerebral.

Estimular o cérebro
O cérebro precisa de ser desafiado para manter a sua vitalidade. Ler com frequência, aprender uma nova língua e resolver problemas de raciocínio são formas simples de estimular a mente e adiar o desgaste natural das células.

Conviver com outras pessoas
A mesma lógica aplica-se às relações sociais, onde a solidão prolongada tem sido identificada como um fator de risco considerável de várias doenças, enquanto o convívio positivo regular exerce um efeito protetor.

Uma alimentação saudável
Outro grande pilar é a alimentação. Padrões alimentares ricos em hortícolas, frutas, peixe, azeite e oleaginosas estão associados a um menor risco de demência.

“No caso do Alzheimer, onde a cura ainda não existe, não falamos de uma prevenção absoluta, mas sim de uma possibilidade de minimizar o risco e atrasar a progressão da doença através de intervenções ativas ao nosso estilo de vida”, continua Tânia.

Redação

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