Um grupo candidatos do PS pelo círculo eleitoral de Braga, liderados por José Luís Carneiro, cabeça-de-lista por Braga, visitou a escola secundária de Amares. A recebê-los o presidente da Associação de Estudantes, Francisco Macedo, promotor das visitas dos vários candidatos, a diretora do Agrupamento de Escolas, Flora Monteiro e o presidente da Associação de Pais, Cristóvão Gomes.
Francisco Macedo reivindicou “uma escola nova. O que quisemos fazer neste período eleitoral àqueles que se querem candidatar pelo distrito, foi apresentar as condições miseráveis em que nós temos aulas. Aproveitar para a escola secundária de Amares deixar de ser só mais um nome”.
Para o presidente da Associação de Estudantes, é necessário que aqueles que “nos vão representar, tenham noção das condições a que nós estamos votados. O PS é um dos partidos que tem estado no Governo e nós sentimos que não há uma luz ao fundo do túnel, nesta questão”.
Depois de uma visita para mostrar as reais condições da escola, Francisco Macedo pediu um compromisso, “uma esperança” até porque “não estamos a pedir nada que não mereçamos, apenas condições dignas”.
Caso se mantenha o ciclo de “não sermos ouvidos, de sentir que todas as escolas à nossa volta tiverem obras e nós não, e aí, em nome dos alunos, até porque não sei de quem não queira uma escola melhor, seremos obrigados a tomar medidas mais drásticas”.
Francisco Macedo diz que a escola chegou a um ponto tal de degradação que “nos obriga a fazer estas ameaças” e não descarta avançar, ainda, este ano letivo para medidas de luta: “vamos esperar por respostas, seja dos governantes seja das entidade ligadas à educação, se não sentirmos que há uma mudança de posição que seja clara, teremos que tomar posições mais drásticas até porque não estamos a fazer isto por nós, mas para que as próximas gerações de amarenses não tenham que passar pelas condições que nós passamos”.
José Luís Carneiro ouviu e lembrou que “neste governo houve verbas para requalificar escolas, através das CIM’s e foram elas que mapearam as intervenções mais urgentes”. Ainda assim o candidato socialista pelo Distrito ficou desperto para o problema até porque as obras terão que ser feitas através de uma qualquer candidatura a fundos europeus.
