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Empresa de Amares acusada de “esconder” património para não pagar aos credores

O Ministério Público (MP) acusou os dois gerentes de uma empresa de Amares de insolvência dolosa agravada, por alegadamente terem feito “desaparecer” património que deveria servir para pagar aos credores, anunciou a Procuradoria-Geral Distrital do Porto.

Em nota publicada no seu ‘site’, a procuradoria refere que em causa está uma sociedade comercial que se dedicava à prestação de serviços no âmbito da mecânica automóvel, bem como à importação e comércio de peças automóveis.

A insolvência foi declarada em novembro de 2012, tendo sido reconhecidos créditos no valor de 185.74,62 euros, sem que fossem apreendidos bens suficientes para proceder ao pagamento de qualquer montante do valor dos créditos reconhecidos.

No entanto, e segundo o MP, a empresa, em 2012, possuía nas suas instalações a maquinaria necessária ao exercício da sua atividade, como máquinas de montar, desmontar e calibrar pneus, esteira elevatória, elevador de automóveis e tornos mecânicos, além de computadores, jantes automóveis, expositores, cabines de trabalho e sistema de pintura.

Ainda segundo o MP, em agosto de 2012 os arguidos retiraram esses bens das instalações da empresa e deram-lhes “destino não apurado, com o intuito concretizado de subtrair esse património aos credores”.

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