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O “mar e as suas gentes” homenageados em mural inaugurado sábado em Esposende

O “mar e as suas gentes” vão ser alvo de uma homenagem através do mural “(A)braços com o Mar”, de Luís Canário Rocha, que vai ser inaugurado no sábado em Esposende, no âmbito do projeto Amar o Minho.

A câmara de Esposende explica que a intervenção artística foi desenvolvida no âmbito programa de Residência Artísticas do projeto AMAR O MINHO, uma iniciativa promovida pelo consórcio MINHO IN, constituído pelas Comunidades Intermunicipais (CIM) do Alto Minho, Ave e Cávado.

No texto, a diretora e curadora do projeto, Helena Mendes Pereira, explica que a obra “é uma homenagem, mais uma, ao mar e às suas gentes”.

Sobre o autor, Luis Canário Rocha, natural de Guimarães, a responsável refere que “a escolha tem uma lógica de continuidade de percurso, de caminho, ainda que numa linguagem mais expressionista, de arrojo plástico e tridimensionalidade, que surpreenderá quem chega e quem passa”.

A obra, desenvolvida na marginal de Esposende, “é uma representação de fundo da vista do estuário do Cávado, com predominância de tons azuis, por entre os quais se vislumbram elementos e referências do mar e das suas gentes e através dos quais se enaltecem os valores das gentes de Esposende”.

A inauguração inclui ainda uma conversa, entre a curadora o artista e o presidente da autarquia, Benjamim Pereira, que será transmitida em direto pelos canais do municípios e da zet gallery, responsável pela curadoria das residências artísticas AMAR O MINHO.

Sobre o autor, a autarquia aponta que “Luís Canário Rocha pertence a uma geração de artistas que aplica a aprendizagem da academia à intervenção urbana, devolvendo ao desenho e à construção do real, espaço privilegiado”.

“Da rua e das linguagens de intervenção urbana, traz a paleta viva, as palavras (repletas de conotação social e política) que povoam o suporte e os temas”, acrescenta.

As residências artísticas que, desde junho, estão a percorrer os municípios do Minho, abrangem diversas áreas disciplinares, desde a Dança à Música, passando pela Fotografia, Arte Pública, Artesanato e Literatura, numa perspetiva de homenagem artística aos elementos identitários de cada concelho e do Minho, em geral.

Helena Mendes Pereira é a curadora responsável pelas áreas da arte em espaço público, artesanato e fotografia, cabendo a António Rafael, membro da banda Mão Morta, a curadoria dos projetos na área da música, dança e literatura.

Sobre os artistas selecionados para este projeto, que pretende construir e semear arte nas diversas geografias do território minhoto, Helena Mendes Pereira sublinha “o critério foi deixar no território marcas dos nossos, marcas nossas”.

O projeto é uma iniciativa de promoção da cultura, dos artistas e do turismo sob a marca “AMAR O MINHO, com o apoio do Norte 2020 e dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI), que cria a maior rede de residências artísticas nos 24 municípios representados pelas três CIM da região.

A estratégia concertada destina-se a reforçar a identidade cultural do Minho e, desta forma a dinamizar o território do ponto de vista artístico e turístico.

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