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Município de Braga premiou boas práticas de reabilitação urbana

O projecto da ‘Casa na rua de São Marcos’ e do ‘Edifício da Casa Redonda’, na Praça da República, foram os vencedores da segunda edição do Prémio Municipal de Reabilitação Urbana – Reabilita Braga.

Os prémios foram entregues numa cerimónia realizada no Theatro Circo e que será transmitida, hoje, através do portal reabilitabraga.pt.

Na cerimónia, o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, referiu que o prémio Reabilita Braga constitui um importante instrumento para estimular e divulgar as boas práticas de intervenção.

“Com esta iniciativa, assumimos o desafio de reconhecer publicamente o trabalho de quem contribui para a reabilitação da Cidade”, frisou o Edil, lembrando o “período auspicioso que Braga tem vivido do ponto de vista da reabilitação urbana”.

Já o vereador Miguel Bandeira, que tutela o pelouro da reabilitação urbana, sublinhou que o prémio representa “um estímulo à reabilitação urbana que integra a valorização do património arquitectónico e urbanístico”.

Organizado pelo Município de Braga em parceria com a ‘Vida Imobiliária’, o Prémio Municipal de Reabilitação Urbana – ‘Reabilita Braga’ visa distinguir as boas práticas de reabilitação urbana e premiar a investigação académica realizada nesta área.

Com cerca de 30.000 m2 de área intervencionada a concurso, a edição de 2020 do Prémio ‘Reabilita Braga’ registou um novo recorde, com propostas diversificadas e de grande qualidade, uma montra do melhor que se faz na reabilitação do património edificado dos nossos centros históricos.

Na categoria ‘Edificação’ foi vencedor na modalidade ‘obra de restauro e de reabilitação’ o projecto ‘Casa na rua de São Marcos’, um edifício do séc. XIX, situado no Centro Histórico da Cidade.

Trata-se de um projecto habitacional marcado pela conservação das qualidades pré-existentes: os pavimentos, as caixilharias em madeira e outros elementos decorativos presentes na clarabóia e nos tectos, mas respondendo em simultâneo aos desafios contemporâneos da eficiência energética e do conforto.

Este é um projecto com assinatura do arquitecto António Pedro Faria para um cliente particular e com obra da construtora AOF – Augusto Oliveira Ferreira.

Na modalidade ‘obra de construção em ARU’ foi vencedor o ‘Edifício da Casa Redonda’, um edifício de cinco pisos, que ocupa o n.º 1 da Praça da República.

Este é um projeto que sofreu algumas alterações desde o seu primeiro esboço, motivadas pela descoberta de vestígios arqueológicos durante a intervenção. A obra foi executada pela Varibasic a partir do projecto do arquitecto Paulo Jorge Fernandes Gomes para um cliente particular.

O valor do trabalho arquitectónico do candidato ‘Casa na Praça Mouzinho de Albuquerque’ não passou despercebido ao júri que decidiu atribuir-lhe uma menção honrosa.

Esta é uma habitação unifamiliar localizada numa das principais praças do Centro Histórico, um projeto que consegue harmoniosamente criar uma transição entre espaços, entre o edificado pré-existente e uma nova construção erguida no logradouro. Este é um projeto do atelier Carvalho Araújo e com obra da Pedralbet – Construções.

No que se refere à categoria de ‘Investigação’, o júri do ‘Reabilita Braga’ distinguiu o trabalho intitulado ‘Entre o Campo da Vinha e o Campo de Touros. Uma proposta de reabilitação e reutilização do Palacete Vilhena Coutinho’, do arquitecto Marco Vieira.

De referir que os prémios têm o valor de 5000 euros para a categoria de ‘Investigação’. Na categoria de edificação o júri atribuirá prémios no valor de 5000, no caso da sub-categoria nova edificação, e de 10000 euros, para a sub-categoria reabilitação e restauro.

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