DESPORTO

SC Braga fala em “acontecimentos estranhos” a nível interno e externo

O SC Braga fez uso, esta terça-feira, da sua newsletter oficial para criticar a arbitragem do jogo da passada quinta-feira com a AS Roma, referente à segunda mão dos 16 avos de final da Liga Europa.

“Frente à Roma, resistimos estoicamente a uma arbitragem extremamente penalizadora e que colocou em causa as nossas ambições nesta competição. O primeiro amarelo mostrado a Ricardo Esgaio – e que contribui para a sua expulsão na segunda parte – é para lá de absurdo; o penálti não assinalado por abalroamento a Sporar dentro da área é tão evidente que pode até ser considerado um atentado à verdade desportiva”, refere o emblema minhoto, que deixa ainda reparos ao que aconteceu a nível interno.

“Mas, atenção que estes ‘acontecimentos estranhos’ não acontecem apenas nos encontros europeus. Basta olharmos para o nosso campeonato e encontramos, todas as jornadas, inclusivamente nesta, inquietantes exemplos de uma dualidade de critérios gritante e por demais incompreensível. Que não haja a mínima dúvida: o Braga viu-se impedido, por razões do foro disciplinar, de viajar para Itália com a eliminatória completamente em aberto. Ainda assim, e apesar das dificuldades que sabemos que nos esperam, continuamos a acreditar. Porque um verdadeiro Gverreiro nunca desiste. Nunca”, prosseguem os bracarenses, que apontam ainda o dedo ao facto dos jogos para a Liga Europa não serem transmitidos em canal aberto.

“Fora das quatro linhas, lá longe no sítio onde a bola não é redonda e a relva não é verde, continuamos a assistir a fenómenos pouco condizentes com o profissionalismo e a qualidade que as equipas do nosso campeonato mereciam ter. O que distingue o percurso europeu do FC Porto, do Benfica e do SC Braga? Um simples detalhe: o facto de os dois primeiros, um em sete e o outro em oito oportunidades, terem visto os seus jogos serem transmitidos em canal aberto… sempre!”, atiram os minhotos, antes de finalizarem:

“Ao mesmo tempo, a nossa equipa valeu-se da Sport TV e dos bons profissionais que fazem parte daquela casa. Não sendo novo nem algo verificado apenas esta época, o tema merece uma profunda reflexão. Porque, por muito que se diga que as audiências é que definem critérios de transmissão (e até esta é uma questão demonstrativa de uma pequenez atroz), não é eticamente aceitável nem desportivamente justo que apenas três equipas recebam toda a atenção mediática, enquanto as restantes são olhadas como meros figurantes.”

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