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Discursos políticos do 25 de abril em Vila Verde marcados por diferenças ideológicas

“Tenazes e focados na luta contra a adversidade e na defesa intransigente da democracia” foi um dos pedidos do presidente da câmara de Vila Verde no dia em que se comemoram 47 do 25 abril. Vila Verde comemorou a data de forma simbólica, com o hastear de bandeiras, tendo os discursos ficado circunscritos às redes socais.

“Os valores e as firmes convicções que nortearam a Revolução são os mesmos que nos convocam a darmos o nosso melhor para ultrapassarmos esta provação com renovadas confiança e esperança na construção de um futuro melhor para os nossos concidadãos”, refere ainda o autarca.

Lembrando o trabalho que o Município vem fazendo, António Vilela diz que o concelho estar a dar “passos decisivos no alargamento e na melhoria de serviços básicos como o abastecimento público de água e principalmente o saneamento, na regeneração urbana, na requalificação da rede viária e no avanço de grandes projetos em ordem à generalização da mobilidade sustentável, aproveitando as potencialidades naturais de excelência que as zonas ribeirinhas e as paisagens de montanha nos oferecem”.

Reconhecendo que “o caminho não tem sido fácil, mas, inspirados nas virtudes do regime democrático e do pluralismo, os Portugueses têm vindo a construir um país à altura dos reptos de um projeto europeu que, embora enfrentando vicissitudes várias, tem nas coesões social e territorial dois dos seus grandes pilares”.

Já o presidente da Assembleia lança um “olhar de gratidão para o que as gerações precedentes nos deram e conquistaram. A elas se deve o sistema educativo que temos, o serviço Nacional de saúde que temos, a independência da justiça tal e qual é idealizada, bem como um conjunto de direitos conquistados que dignificam a qualidade humana”.

Para Carlos Arantes, “a transparência tem de ser a regra do funcionamento do poder democrático. É isso que esperam todos aqueles que delegam na classe política o ónus de os representar.

Partidos políticos
O PSD, através de Luís Sousa, lembrou que “abril nos trouxe um Estado mais social e equitativo, consolidando o direito a uma pensão e demais apoios sociais importantes na luta contra a pobreza. Abril abriu-nos as portas para ‘lançar as bases de um verdadeiro Serviço Nacional de Saúde’”.

Segundo o deputado social democrata “precisamos de confiar mais na classe política; como em qualquer setor da sociedade, temos os bons e temos os maus, mas precisamos de mais políticos despojados de interesses pessoais e mais apostados em servir a causa pública”.

Já o PS pôs a tónica na corrupção “a chaga das democracias que tem corroído a confiança nas instituições” não deixando passar em claro os recentes casos de justiça que envolvem o atual autarca.

“Os mecanismos de controlo do poder, como as Assembleias Municipais, revelam-se insuficientes e ineficazes para um efetivo exercício de fiscalização em Vila Verde, para além de se sentirem essas debilidades comuns a todos os concelhos, o problema agrava-se com uma cultura que despreza e diminui o papel deste órgão. Veja-se que somos o único concelho da região, e dos pouquíssimos em todo o país, em que as reuniões da Assembleia se fazem sem transmissão com áudio e imagem para os munícipes”, referiu Samuel Estrada.

Para Cláudia Pereira do CDS-PP “o comemorarmos este dia, pretendemos sempre recapitular a esperança, na criação de um país melhor para todos, e sobretudo para as futuras gerações”.

Por isso, “a procura ininterrupta de melhores condições e soluções de vida para os nossos cocidadãos, determina essencialmente, que tenhamos boas lideranças, que estas estejam, libertas de qualquer tipo de pressões, também seria fundamental que existisse uma maior participação cívica dos cidadãos”.

Para o PCP, por Sérgio Sales “não basta tecer elogios ao poder local sem que se lhe atribuam os meios indispensáveis à sua autonomia e os recursos para o pleno exercício das suas responsabilidades. Não basta repetir loas à descentralização e, ao mesmo tempo, manter bloqueada a criação das regiões administrativas que, 45 anos depois de estar consagrada constitucionalmente, está por cumprir”.

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