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“Candidato-me porque vou fazer a diferença, porque acredito ser a voz da mudança”

Fernando Silva, mais conhecido como Fernando ‘Feitor’, é o candidato escolhido pelo Chega para encabeçar a lista do partido à câmara municipal de Vila Verde nas eleições autárquicas do próximo dia 26 de setembro. Depois de ter passado por outro partido, o PS, não deixa nada por dizer: “o Chega é muito diferente, respeita quem trabalha e paga impostos, enquanto que a esquerda respeita bandidos”.
Confiante numa vitória, “julgo estar já bem próximo dos 3 vereadores”, Fernando Silva diz em entrevista ao ‘Terras do Homem’ que “Vila Verde neste momento é um concelho bastante estagnado que não oferece futuro aos mais jovens e fim de vida com mais dignidade aos mais velhos”.

Que motivações o levaram a aceitar candidatar-se pelo Chega?
Candidato-me porque vou fazer a diferença, porque acredito ser a voz da mudança, a mudança que muita falta está a fazer em Vila Verde.
Os vilaverdenses estão cansados de tantas promessas não cumpridas, precisa de gente séria, que prometa menos e que depois até faça mais. Achei que tinha equipa para isso, por isso resolvi candidatar-me, e claro que ser pelo Chega é natural, uma vez que sou o Presidente da concelhia e me identifico com o projeto do líder nacional André Ventura.

Já passou por outros partidos. O que tem o Chega de diferente?
Estive de passagem pelo PS devido ao apoio prestado ao atual vereador, José Morais, pouco mais de um ano, mas nunca me revi nesse partido devido às suas ideologias, nessa altura ainda não existia o Chega. O socialismo é o caminho para o comunismo, e o comunismo o caminho para a ditadura. O Chega é muito diferente, respeita quem trabalha e paga impostos, enquanto que a esquerda respeita bandidos e quem vive à custa de quem trabalha e paga elevadíssimos impostos.

Que prioridades tem para a campanha eleitoral?
Como todos sabemos, Vila Verde está inundada de processos judiciais envolvendo políticos, por isso, o combate à corrupção e compadrio instalado no concelho de Vila Verde, as infraestruturas básicas, o saneamento, melhoramento dos acessos, à luz pública e a água a chegar a todos os pontos do concelho, a educação, agricultura e ambiente, o bem-estar social e o lazer, são as nossas prioridades.
Os idosos, os jovens e as crianças irão ter uma maior atenção. Dar apoio necessário aos agricultores e produtores de caprinos, evitando assim os incêndios e dinamizar o turismo, principalmente na zona norte do Concelho que está desaproveitada, pois a Câmara Municipal não investe nesta zona do concelho. Temos grandes potencialidades em toda essa zona, só nos falta criar condições para esse efeito e para que os jovens não tenham que emigrar. Faremos o máximo para que os vilaverdenses se sintam orgulhosos em viver em suas terras. É muito importante estarmos abertos para escutar a opinião de todos os vilaverdenses, a população é quem melhor sabe das necessidades do Concelho. Caso eleito, como espero ser, não serei o Presidente de gabinete, serei um Presidente de proximidade, andarei pelas freguesias durante os 4 anos e não somente nas semanas de eleições.

Quais serão os dois/três temas em que apostará na campanha?
Saneamento, água, luz e melhoramento de acessos. A variante que o PSD nos prometeu há 24 anos tem que ser uma realidade. Não a podemos prometer porque não depende só da câmara, mas podemos prometer que vamos lutar por ela até à exaustão. O prolongamento da Variante do Cávado até ao limite dos concelhos vizinhos, Anais – Ponte Lima e São Pedro do Vade – Ponte da Barca, será uma das nossas prioridades e lutaremos até conseguir.

Como vê Vila Verde atualmente?
Vila Verde neste momento é um concelho bastante estagnado que não oferece futuro aos mais jovens e fim de vida com mais dignidade aos mais velhos. Se não dermos apoio aos mais jovens, a natalidade vai decrescendo e o concelho fica cada vez mais desertificado, principalmente em toda a zona Norte.
Há 24 anos que ninguém se preocupa em fixar a juventude, não há emprego nem investimento devido à falta de boas condições de acesso no nosso concelho. Vejo que Vila Verde tem ficado para trás em muitos sentidos.

Não teme que o alegado ‘extremismo’ com que o Chega é visto, possa prejudicar na votação?
Não, antes pelo contrário. O Chega é de extrema necessidade e veio para ficar.
Os vilaverdenses já perceberam que é urgente romper com as políticas que se têm praticado nos últimos anos. Estão cansados de serem enganados e acredito que dia 26 vão usar o poder duma caneta para dar mais força ao Chega, a esta Força da Mudança.

O que podem esperar os vilaverdenses do Fernando Silva?
Podem esperar um Presidente próximo dos vilaverdenses, uma pessoa sem vícios, que não está aqui para lutar pelos interesses pessoais, mas sim pelos interesses do concelho.

Foi difícil fazer listas para as freguesias? Porquê?
Sim, fazer listas para as freguesias foi o trabalho mais duro. O Chega neste momento ainda tem pouco eleitorado fixo e grande parte das pessoas acabam por ter alguma ligação ao poder local e então tem medo de dar a cara contra o sistema.

Que campanha vai fazer, tendo em conta, a situação que o país ainda atravessa?
Como é a primeira vez que o Chega vai a eleições, vamos ter uma campanha muito desigual, pois nós não temos esse mesmo poder económico nem patrocínios como tem os outros partidos, mas farei uma campanha modesta e sempre dentro das normas que forem impostas, aproveitando o alcance das redes sociais.

Quais são as expetativas para a eleição?
Se neste momento posso assumir que o Chega é a 2ª força política em Vila Verde e julgo estar já bem próximo dos 3 vereadores, as expectativas para dia 26 será sem margem para dúvida eleger 4 vereadores.
Caros vilaverdenses, garanto-vos a nossa seriedade e compromisso. A caneta em vossas mãos é a arma mais poderosa que ireis ter dia 26 de setembro, essa é a Força da Mudança. 4 vereadores Chega!

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