Bloco Esquerda reuniu com trabalhadores do hospital de Braga
Uma delegação do Bloco de Esquerda, composta pelos deputados Moisés Ferreira, José Maria Cardoso e Alexandra Vieira reuniu com a Comissão de Trabalhadores do Hospital de Braga, EPE.
Neste encontro, em que os deputados do BE auscultaram as preocupações transmitidas pelos membros da CT, foram debatidas matérias referentes a atualização e progressão de carreiras, perda de recursos humanos especializados por atratividade remuneratória do setor privado, modo de funcionamento dos serviços hospitalares e papel interventivo do hospital no contexto local e regional.
Para além disso também foram focadas matérias reivindicadas pela CT que dizem respeito à melhoria de condições de trabalho externas à atividade hospitalar. Assim, foi apresentada uma antiga aspiração que é a da construção de um berçário/creche, em terrenos anexos ao hospital, que permita um contacto próximo e facilitado entre os funcionários da instituição e os filhos.
Noutra matéria complementar da atividade também foi apresentada “uma forte contestação ao exorbitante valor pago pelos funcionários para estacionarem as suas viaturas nos parques do hospital. As avenças mensais variam entre 33€ e 48€, conforme as modalidades, o que é manifestamente exagerado tendo por comparação os salários auferidos”, refere o partido em comunicado.
Acresce dizer que “os transportes públicos não satisfazem minimamente as necessidades nem correspondem à afluência aos horários de turno dos diferentes setores profissionais. Aqui, bem como em termos de segurança da área periférica do hospital onde muitas vezes são estacionadas as viaturas dos funcionários, entendem os deputados do BE que deve haver intervenção da Câmara Municipal no sentido de minimizar os prejuízos pessoais e profissionais invocados”.
Por fim, os representantes dos trabalhadores afirmaram que “o ambiente de trabalho, o respeito pelas funções de cada grupo profissional e setor de atividade, bem como a resposta aos problemas detetados, melhorou significativamente com a passagem do modelo de gestão para o setor público ocorrida a 1 de setembro de 2019”.