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Procissão de velas ‘mariana’ vai contar com a participação de Amares

A Irmandade de Nossa Senhora da Torre foi fundada em 1765, dando corpo a uma grande devoção que se instaurou na cidade de Braga. Com efeito, o povo agradeceu a Nossa Senhora o facto de Braga ter ficado ilesa às consequências do terramoto de 1755.

A partir desse momento, todos anos se festejava o dia de Nossa Senhora da Torre no primeiro domingo do mês de maio e no dia 1 de novembro realizava-se uma majestosa procissão de velas em volta das muralhas da cidade, pedindo à Santíssima Virgem que continuasse a proteger a urbe e os seus habitantes.

Os tempos foram mudando e a fé dos bracarenses foi esmorecendo, o que levou a que a Irmandade tivesse desaparecido da memória do povo.

Após 60 anos sem corpos gerentes, eis que um grupo de devotos volta a dar dignidade e consistência ao culto da padroeira da cidade de Braga.

“Nesse sentido se deram já vários passos, formais, uns (aprovação de estatutos e eleição da mesa gerente), devocionais, outros. Na verdade, nos pretéritos dias 28 de outubro e 1 de novembro, realizaram-se procissões e orações de sufrágio pelos irmãos falecidos. Todos os meses, a partir daí, se celebra uma eucaristia com a mesma intenção de socorro aos que partiram”, refere Nuno Costa, Juiz Presidente da Irmandade.

Neste presente ano, a Irmandade vai realizar uma procissão de velas pela paz no próximo dia 30 de abril, com saída do Largo de São Paulo, em Braga, pelas 21h00, reunindo algumas invocações Marianas presentes na cidade de Braga e nos centros de peregrinação dos 14 arciprestados da Arquidiocese de Braga.

Amares vai estar representado pelas inovações de Nossa Senhora da Abadia e Nossa Senhora da Paz. Barcelos, Braga, Cabeceiras de Basto, Fafe e Famalicão também vão ter representações marianas.

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