Prejuízos das cheias em Amares já ultrapassam os 28 mil euros
A câmara de Amares pediu aos proprietários das habitações inundadas pelas cheias no Rio Homem, nas freguesias de Fiscal, Rendufe, Lago e São Vicente do Bico que apresentassem um orçamento dos prejuízos causados. Nesta altura, os danos mais avultados rondam os 18 500 euros. Uma das habitações apresentou um fatura de 3 555 euros e outra de 5450. “Faltam ainda duas”, revelou Delfim Rodrigues, presidente em exercício, na reunião de câmara de hoje.
O assunto foi trazido para o período antes da ordem do dia pelo vereador do PS, Pedro Costa, que referiu: “segundo foi-me dito pelas proprietárias de uma das habitações, a câmara não tem feito nada para as ajudar e nem estão enquadradas para o programa ‘Habitação Digna'”.
Delfim Rodrigues, o vereador que tem acompanhado de perto os casos, começou por revelar o conteúdo de uma reunião com a ADEP, que “descarta qualquer responsabilidade nos prejuízos porque dizem que foi feito tudo dentro dos parâmetros legais”. A verdade ´que “as descargas da barragem demoravam cerca de 8 horas a chegar a Esposende, desta vez, demorou uma hora, como foi referido pelo engenheiro da EDP na tal reunião”.
Ainda assim, empresa elétrica pediu um levantamento dos prejuízos, para tentar ver se a casa mãe comparticipa nos estragos, “mas sem qualquer compromisso”. Quanto às críticas: “temos feito o que está dentro das nossas possibilidades. Arranjamos uma estadia temporária e alimentação, dispusemos da nossa loja social mas foi recusada, compramos três colchões para que pudessem ir regressando a casa. Elas recusam porque dizem que só voltam quando a casa estiver toda pronta”.
Sobre o programa ‘Habitação Digna’, Delfim Rodrigues referiu que “não se enquadra porque é uma segunda habitação”. Há uma conta solidária aberta para ajudar a família e haverá, em breve, um jantar solidário.
