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Aliança Democrática quer reforçar parceria de confiança com instituições sociais

A candidatura da Aliança Democrática à Assembleia da República promoveu hoje um encontro com representantes das instituições sociais do concelho de Vila Verde, enquanto “parceiras determinantes na valorização das pessoas, de diferentes gerações”.

Foi uma oportunidade para falar dos problemas que afetam o setor e das propostas que a coligação liderada por Luís Montenegro apresenta no programa de governo, se vencer as eleições legislativas do próximo domingo.

No auditório da União de Freguesias da Ribeira do Neiva, o deputado vilaverdense Carlos Cação – que é candidato na lista da Aliança Democrática – ouviu as queixas das IPSS no que toca às dificuldades sentidas no relacionamento com o Estado, com muitas críticas às falhas da governação socialista.

O Estado continua sem rever as compensações e os compromissos contratados com o Estado, apesar do sucessivo aumento dos preços dos produtos e dos encargos salariais. “Paga tarde e mal”, como denunciaram os dirigentes das IPSS.

Na sessão, a presidente da Câmara Municipal e mandatária concelhia da Aliança Democrática, Júlia Rodrigues Fernandes, fez questão de sublinhar a importância das instituições sociais e a obrigação do Estado em recuperar uma relação de confiança com as IPSS.

“As instituições de solidariedade social fazem um trabalho único e insubstituível a favor das pessoas que mais precisam, substituindo-se ao próprio Estado nas obrigações de assistência às pessoas mais necessitadas e vulneráveis”, atestou Júlia Rodrigues Fernandes, agradecendo o envolvimento na relação de cooperação que mantêm com o Município.

Carlos Cação defendeu a “urgência em mudar o atual estado de coisas provocado pelo governo PS, com excesso de centralismo e ausência de investimento, dificultando a vida às instituições e às pessoas que mais precisam”.

O deputado destacou a proximidade das instituições para com as populações mais necessitadas e explicou algumas das propostas da Aliança Democrática para o setor, como:

– assegurar previsibilidade de tesouraria às instituições, com um plano de financiamento plurianual devidamente acompanhado para adequar às alterações do cenário económico e às especificidades dos serviços prestados e do contexto de intervenção;

– duplicar a consignação de IRS das famílias a favor de instituições sociais de 0,5% para 1%, de forma a aumentar a liberdade de escolha dos portugueses e a reforçar o financiamento do setor social;

– consagrar o direito a uma carreira profissional aos trabalhadores das IPSS e das misericórdias;

– dinamizar os Conselhos Locais de Ação Social e criar Planos Estratégicos Locais de Ação Social.

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