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Penas até sete anos por introdução e tráfico de droga na cadeia de Braga

O Tribunal de Braga condenou cinco arguidos a penas de prisão, a mais elevada de sete anos, por envolvimento num esquema de introdução e tráfico de droga no estabelecimento prisional daquela cidade.

Uma das arguidas era cozinheira no Estabelecimento Prisional (EP) de Braga, função de que se aproveitava para, com alguma regularidade, introduzir droga naquela cadeia.

Parte da droga era depois revendida por um recluso e outra parte consumida por um outro recluso, ambos arguidos no processo.

As companheiras destes arguidos também são arguidas no processo, já que eram elas que entregavam o produto estupefaciente à cozinheira do EP.

Por várias vezes, também entregaram diretamente droga aos seus companheiros reclusos, aquando das visitas.

O esquema funcionou pelo menos a partir do dia 11 de maio de 2022 e durou até ao dia 01 de dezembro do mesmo ano.

A arguida cozinheira, para a introdução do produto de estupefaciente no EP, dissimulava o mesmo, de forma a escapar a alguma revista a que pudesse ser sujeita à entrada.

No dia 01 de dezembro de 2022, após ter entrado no EP, para exercer as suas funções, no momento em passava da portaria para o edifício principal, a arguida levava entre os seios seis pedaços de cocaína e um pedaço de canábis.

O arguido que vendia droga dentro do EP foi condenado a sete anos de prisão e a cozinheira a cinco anos e 10 meses.

Os outros arguidos foram condenados a penas de seis anos, quatro anos e 10 meses e quatro anos e seis meses, esta última suspensa na sua execução.

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