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PS de Amares vota contra empreitada para iluminação pública no concelho

“Uma proposta ruinosa para o concelho”. É assim que o vereador do PS na câmara de Amares, Pedro Costa, considera o projeto de execução para a implementação das medidas de eficiência energética na rede pública de iluminação. “É um contrato muito mau para as contas do Município, que só será uma realidade para lá de 2025 hipotecando os próximos dois mandatos do executivo”.

Pedro Costa referiu, ainda, que “a poupança energética prevista reverte para os cofres da empresa e não do Munícipio”. As dúvidas estendem-se para quem “é o dono da obra” e para os prazos de reparação de avaria ou de substituição de uma lâmpada. PS que, no entanto, se absteve numa outra proposta sobre o reajustamento da intensidade elétrica por considerar que “faz algum sentido o que lá está proposto”.

Valéria Silva, também do PS, fez algumas contas e revelou que “em 12 anos, a câmara vai pagar 2,5 milhões de euros à empresa”, a preços atuais e sem levar em conta flutuações que possam existir no futuro. Também a medição da contagem da energia mereceu dúvidas ao PS.

O presidente da câmara, Manuel Moreira, refutou as críticas: “há uma poupança efetiva de energia. Até aos 72% de poupança 21,75% reverte para o Município e o restante para a empresa. Acima desse valor é metade para cada um”. Em relação às questões mais técnicas essas poderão sempre ficar salvaguardadas no contrato de execução que vai ser assinado entre as duas partes. “Vamos solicitar a substituição das luminárias em 48 horas em vez das 72 horas”.

Outra das vantagens é que a rede elétrica passa apenas a ter uma entidade gestora, atualmente tem duas, “melhorando a capacidade de resposta e sabendo a quem se pode pedir responsabilidades”, acrescentou, ainda, Manuel Moreira que apontou outra mais-valia: “vamos ter uma base de dados que perante uma avaria permite identificar qual é a entidade responsável para a sua resolução, por exemplo”.

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