Minho

Comando da GNR diz que défice de guardas em Vieira do Minho não compromete resposta

O Posto da GNR de Vieira do Minho não tem conseguido garantir uma patrulha para as ocorrências em todos os três turnos diários, numa altura em que há uma afluência acrescida de turistas a esta zona, mas o Comando Geral da GNR afirma que “nunca esteve comprometida a resposta operacional da GNR na zona”.

“A Guarda Nacional Republicana, na zona de ação do Posto Territorial de Vieira do Minho, tem feito um balanceamento dos meios, os quais permitem acautelar as necessidades operacionais que se consideram necessárias e adequadas”, afirma o Comando da GNR, ao JN, através de fonte oficial.

A mesma fonte afirma que aquele posto tem um efetivo de 28 militares, mas, “atendendo ao período de férias e situações relacionadas com o gozo de outro tipo de licenças, devidamente reguladas, foi necessário ajustar o efetivo e agrupar com os postos limítrofes, nomeadamente, o Posto Territorial da Póvoa de Lanhoso e o Posto Territorial do Gerês”.

Havendo três turnos diários de oito horas cada, para perfazer as 24 horas do dia, são precisos, pelo menos, ter seis militares disponíveis diariamente para fazer as patrulhas, que respondem a ocorrências, entre outras, de acidentes de viação, episódios de violência doméstica, furtos, rixas ou homicídios.

Segundo informações recolhidas pelo JN, nas últimas semanas, os militares do Posto de Vieira do Minho têm gozado apenas uma das duas folgas semanais. O adiamento de folgas, sem novas data para as gozar, vem causando insatisfação entre o efetivo da GNR de Vieira do Minho, tanto mais que, em postos limítrofes com menos efetivos, os seus colegas continuam a gozar as duas folgas semanais.

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