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António Santos Pereira vence Prémio de História Alberto Sampaio

António Santos Pereira é o vencedor do Prémio de História Alberto Sampaio 2024. A cerimónia de entrega do Prémio será realizada no próximo dia 1 de Dezembro (A. Sampaio nasceu no dia 1 Dez.1841) e, de acordo com a rotatividade prevista no Regulamento, terá este ano lugar, em Vila Nova de Famalicão, com programa a anunciar oportunamente. O trabalho vencedor será publicado, também conforme prevê o Regulamento, na Revista de Guimarães.

Os instituidores do Prémio Alberto Sampaio congratulam-se, portanto, com o êxito alcançado pela edição deste ano, que constituiu um contributo importante para o avanço do conhecimento histórico, agradecem a valiosa e atenta colaboração da Academia de Ciências de Lisboa e felicitam todos os concorrentes e, de um modo especial, o vencedor de 2024, António Santos Pereira.

O Prémio de História Alberto Sampaio, inicialmente instituído em 1995 pelos Municípios de Guimarães e Vila Nova de Famalicão e pela Sociedade Martins Sarmento, renovado em 2016 e contando a partir de então também com o Município de Braga entre os instituidores “destina-se a homenagear e a manter viva a pessoa e obra de Alberto Sampaio, promovendo o desenvolvimento dos estudos científicos e investigação nas áreas ligadas ao seu legado, em especial, nas disciplinas da História Social e Económica”.

O júri, constituído sob a égide da Academia das Ciências de Lisboa, a quem está confiada a direcção científica do Prémio, deliberou atribuir o Prémio de 2024 ao investigador António Santos Pereira que apresentou um trabalho com o título “O Fundão pré-industrial: espaços, recursos e produtos”. No entendimento do júri, “constituindo uma investigação no domínio da história económica e social, que se inspira nos contributos historiográficos de Alberto Sampaio e de outros autores clássicos para recriar e alargar, no tempo e no espaço, uma visão renovada de história rural, o estudo apresentado a concurso indaga as tecnologias pré-industriais do Fundão, ao revisitar recursos, estruturas produtivas e seus agentes. Pelo criterioso e minucioso uso das fontes históricas, pela densidade da informação recolhida, pela qualidade de produção historiográfica, pela subtileza da escrita, o estudo faz reviver comunidades tradicionais da Gardunha nas suas vivências e práticas laborais, nas suas produções e trocas de conhecimento, configurando-se como um trabalho exemplar nos estudos de história económica e social”.

O júri congratulou-se ainda com a elevada qualidade da generalidade dos trabalhos admitidos, versando objectos de estudo de alguma forma relacionadas com as temáticas subjacentes ao âmbito do Prémio Alberto Sampaio.

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