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Alunos da Secundária de Amares fazem protesto por melhores condições

Os alunos da Escola Secundária de Amares estão a fazer um protesto junto à entrada do do estabelecimento de ensino exigindo melhores condições.

O protesto é organizado pelos estudantes e intitulado “Manifestação Por Uma Escola Melhor”, tem como objetivo de “mostrar ao Governo e ao público a insatisfação de muitos estudantes do ensino público, neste caso da secundária de Amares, devido aos inúmeros problemas que impedem o estudo e a educação contínuos”.

“Um dos maiores problemas presentes, e a principal razão desta manifestação, é a falta de condições gerais no estabelecimento escolar: paredes e tetos despedaçados e frágeis, fugas de chuva pelo teto, que impedem principalmente aulas de educação física quando o clima está chuvoso, água com ferrugem e insalubre, computadores escassos, extremamente lentos e com problemas de conexão”, lê-se num comunicado divulgado pelos organizadores do protesto.

Os alunos desta escola já se manifestaram noutras ocasiões, tendo, inclusive, feito, em outubro deste ano, um vídeo a alertar para as más condições da secundária, exigindo a realização de obras urgentes.

Segundo os estudantes, “os problemas mais graves existem há imensos anos”, lamentando parecer que “ninguém se preocupe em resolvê-los, mesmo que sejam uma das principais causas para o “fracasso escolar”.

Os estudantes dizem ainda que “têm de aguentar horários sobrecarregados e, na maior parte das vezes, mal organizados”, acrescentando que “a falta de salas de aula disponíveis” faz com que alunos sejam “obrigados a ter aulas na biblioteca escolar”.

O presidente da Câmara de Amares explicou que, aquando da descentralização de competências, acordou, ainda com o anterior Governo, aceitar essa responsabilidade, na condição de se realizarem obras na Escola Secundária de Amares, que está sob a tutela do ministério da Educação.

Manuel Moreira disse estar à espera que o chamem para assinar o contrato e assim poder lançar a obra a concurso.

“O projeto está pronto. Estou só à espera de assinar com o Governo o contrato para lançar a obra a concurso. A autarquia vai assumir 7,5% do valor, a DGESTE [Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares] assume também 7,5% e os restantes 85% serão através de financiamento. Conto até ao final do ano ter o contrato assinado”, referiu o autarca.

Manuel Moreira espera ver a Escola Secundária de Amares em obras antes do final do seu último mandato, que termina em 2025.

Sobre o protesto, o autarca diz estar ao lado dos alunos.

“A escola está obsoleta, não tem condições para que os professores, os alunos e os funcionários possam lá trabalhar. Chove lá dentro. É bom que os alunos façam barulho para denunciar esta situação”, sublinhou o presidente da Câmara de Amares.

Ao ‘Terras do Homem’, fontes oficiais confirmaram que “todos os prazos” continuam a ser cumpridos e que “muito em breve” será assinado o contrato para o lançamento desta obras e de todas as outras escolas que estão planeadas pelo Ministério.

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