OCDE reuniu na CIM Cávado para debater o tema da gestão de fogos rurais
Teve lugar, na CIM Cávado, a análise e debate do projeto “Adaptação Climática: Prevenção de Incêndios Rurais em Portugal”, um projeto financiado pela União Europeia e desenvolvido pela Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, IP (AGIF) em colaboração com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
Esta reunião contou com a presença da OCDE e AGIF, bem como das CIM`s da Região Norte – de Terras de Trás-os-Montes, Alto Tâmega e Barroso, Tâmega e Sousa, Ave, Alto Minho e do Douro -, Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P. (ICNF), Florestis e Baladi.
A abertura da reunião ficou a cargo do Secretário Executivo da CIM Cávado, Rafael Amorim e, em representação da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-Norte), Luís Brandão.
De seguida foi apresentado um breve resumo do projeto pela OCDE e foram discutidos entre os diferentes intervenientes diversos temas que têm impacto na gestão dos fogos rurais, destacando-se a importância do reforço de políticas públicas, modelos de financiamento e governança, bem como a análise dos processos de elaboração dos programas de ação no nível regional, sub-regional e municipal.
Esta reunião pretendeu, também, melhorar a articulação e comunicação entre os intervenientes, dando a conhecer a sua realidade geográfica e territorial e destacando que um trabalho articulado e atempado é fundamental na gestão dos incêndios rurais, bem como evidenciar que os desafios impostos pelas alterações climáticas têm de ser analisados com preocupação.
De relembrar que, neste relatório elaborado pela OCDE, é referido que após uma série de incêndios rurais extremos em Portugal – nomeadamente os de 2017 – a adaptação ao risco de incêndio rural melhorou no nosso país, havendo, no entanto, um longo caminho a percorrer para o melhoramento das estratégias a serem implementadas nesta área, nomeadamente na área da prevenção.
Desta reunião, ficou evidente a importância de se valorizar o território, bem como melhorar os recursos disponíveis e criar valor, de modo a proteger o território enquanto património.