Espetáculo irrepetível marca Abertura da Braga 25
Atriz Margarida Vila-Nova será a cicerone deste espetáculo multidisciplinar. Instituições locais como o Coro Bomfim, Bomboémia, Equipa Espiral, Batalá Braga e elementos de vários grupos folclóricos bracarenses também sobem ao palco. Um espetáculo de drones encerrará a noite.
O grande momento de abertura da Braga 25 Capital Portuguesa da Cultura não voltará a repetir-se. Este sábado, 25 de janeiro, o público terá uma oportunidade única de ver no mesmo espetáculo Mariza, Dino d’Santiago e iolanda, numa criação multidisciplinar na qual também participam diversos grupos culturais da cidade.
Três palcos instalados em distintos pontos da Avenida Central recebem, ao longo de cerca de uma hora, mais de duas centenas de artistas. O espetáculo começa às 21h00 em ponto com o toque a repique dos sinos do centro histórico.
Com o enfoque colocado na música, serão escutados, por exemplo, “Grito”, tema com que iolanda venceu o Festival da Canção do ano passado, ou “Melhor de Mim”, um dos últimos sucessos de Mariza, a mais internacional voz do Fado dos nossos dias.
Estas canções são sempre apresentadas em versões especiais, acompanhadas por dançadores dos grupos folclóricos de Braga e bailarinos de breakdance, bem como três grupos de percussão. Por exemplo, Dino d’Santiago interpretará “Oh Bahia”, canção que gravou no Brasil no ano passado, acompanhado pelo grupo de percussão baiana Batalá Braga.
Mas não só de temas do repertório dos cantores convidados se fará o alinhamento de “Abre a tua Porta”, Mariza, Dino d’Santiago e iolanda interpretarão também versões de canções que fazem parte do património musical da região.
Este espetáculo, com entrada livre, tem curadoria de John Romão e a atriz Margarida Vila-Nova será a cicerone do espetáculo, conduzindo o público pelos três palcos e os diferentes momentos do alinhamento, com o centro histórico de Braga como pano de fundo.
“Abre a tua Porta” cruza a música com a palavra e a dança, contando com a participação de elementos dos diversos grupos folclóricos do concelho e de um coletivo de breakdance, dirigidos pelos coreógrafos Filipa Francisco e Deeogo Oliveira. A artista visual Maria Imaginário assina a cenografia do espetáculo. A participação dos bracarenses neste espetáculo alarga-se também à percussão, com
elementos dos grupos Bomboémia, Equipa Espiral, Batalá Braga e ainda o Coro do Conservatório de Música do Bomfim.
No final do espetáculo, os céus de Braga ficarão iluminados com um espetáculo que une tecnologia, arte e história e que afirma o papel da cidade como centro de inovação. Um espetáculo de drones, com locução e banda sonora original da autoria do músico bracarense Daniel Pereira Cristo, convida o público a embarcar numa viagem única que assinala a abertura de Braga Capital Portuguesa da Cultura.
Braga assume oficialmente o título de Capital Portuguesa da Cultura 2025 neste sábado. A Cerimónia de Abertura está marcada para as 11h00 no Theatro Circo e inclui a estreia absoluta do espetáculo “Quimera”. O Programa de Abertura estende-se ao longo de todo o dia, antecipando a diversidade das propostas artísticas que vão ser apresentadas neste ano na cidade.