COMvivência(s): arte participativa une moradores de habitação social e estudantes de medicina em Guimarães
O projeto COMvivência(s) está a transformar a relação entre moradores das habitações sociais de Coradeiras e Mataduços e estudantes da Escola de Medicina da Universidade do Minho, através da arte e do convívio. Com financiamento do programa Partis & Art for Change, promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação “la Caixa”, esta iniciativa aposta em experiências artísticas e estéticas para cultivar a prática do cuidado, promovendo a saúde mental, o bem-estar e o sentimento de pertença.
Através do teatro, consultas poéticas e oficinas colaborativas, os participantes exploram a importância do autocuidado, da empatia e do olhar atento sobre o outro. Para os moradores, este projeto é uma oportunidade de fortalecer a autoestima e o envolvimento com a comunidade. Para os estudantes de medicina, representa um novo olhar sobre a saúde, permitindo-lhes integrar a dimensão emocional e social no futuro exercício da profissão.
O COMvivência(s) tem como entidade promotora a Associação Paisagem Periférica e conta com diversos parceiros institucionais, como a CASFIG, a Escola de Medicina da Universidade do Minho, a Cruz Vermelha Portuguesa – delegação de Guimarães, a Casa do Povo de Fermentões, CEHUM/Universidade do Minho e a RUM – Rádio Universitária do Minho.
Com início em janeiro de 2025, o projeto já realizou duas oficinas de Design Colaborativo, sob orientação do artista Patrick Hubmann, além de uma sessão de Consultas Poéticas e a primeira fase da Oficina de Teatro. A direção artística está a cargo de Manuela Ferreira, enquanto a vertente de responsabilidade social é coordenada por Carla Silva (CASFIG).
O projeto tem duração inicial de um ano, podendo ser prorrogado por mais dois, e promete afirmar-se como um exemplo inovador de como a arte e a saúde podem caminhar juntas na construção de comunidades mais coesas e humanas.
