Minho

Relatório e Contas de 2024 aprovado por maioria em reunião de Câmara de Guimarães

Um dos pontos da Ordem de Trabalhos da reunião de Câmara desta terça-feira, 22 de abril, destinava-se a discutir e votar o Relatório e Contas de 2024, um documento que contém o Relatório de Gestão, as Demonstrações Financeiras e Orçamentais e um conjunto de outras informações relacionadas com investimentos efetuados pelo Executivo Municipal durante o transato ano.

Ainda que aprovado com o voto desfavorável dos vereadores do PSD, por questões estritamente políticas, Domingos Bragança, respondendo às críticas de que este foi um dos maiores orçamentos da Câmara Municipal, deixou claro que os valores à disposição no orçamento, no que qualifica de “período excecional”, foram fruto de muito trabalho efetuado na captação de Fundos Europeus, como o PRR e o PT2030, bem como resultado de um conjunto de transferência de verbas resultantes da delegação de competências em áreas como a Saúde ou a Educação. O edil fez ainda questão de referir, durante a habitual conferência de imprensa que se realiza no final da reunião, que mais de metade desse valor destina-se a despesas correntes.

Em relação à subida da carga fiscal, Domingos Bragança lembrou que os impostos que subiram são aqueles quês estão indexados à economia, ou seja, IRS (por via de mais emprego e melhores salários) e o IMT (em linha com um maior número de transações imobiliárias). “Cairemos num paradoxo de análise se não tivermos em conta que muito do que é cobrado nesses impostos depende da evolução da economia. Se os rendimentos tributados aumentam, isso é sinal de que a economia de Guimarães cresceu”, disse.

O presidente da Câmara fez ainda questão de referir o salto qualitativo que se tem vindo a registar nos últimos anos nos setores industriais tradicionais de Guimarães, com um grande investimento em tecnologia e na inovação, bem como as apostas na diversificação do executivo, concretamente no que se relaciona com áreas emergentes da economia contemporânea, como são as áreas do Aeroespacial e da Saúde, que hoje aposta na medicina regenerativa e na aplicação de biomateriais e materiais inteligentes. Como exemplo deste investimento, Domingos Bragança referiu-se à recente criação constituição da Associação Guimarães Space Hub, que junta o CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto, a Universidade do Minho, com a Engenharia Aeroespacial, e o Município de Guimarães, e ao Instituto Cidade de Guimarães e Instituto Europeu de Medicina Regenerativa, instalados no Avepark.

A terminar a discussão, Domingos Bragança referiu que a Câmara Municipal de Guimarães faz duma forma eficiente o que tem que fazer, não gastando superfluamente, medindo todos os passos e aproveitando bem os fundos de apoio, antecipando-se muitas vezes ao financiamento externo, com a contração de empréstimos, para que os projetos que pretende desenvolver possam alcançar a maturidade suficiente que lhes permita beneficiar desse apoio, a montante.

Redação

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