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Biblioteca de Vila Verde acolhe exposição “Eco Arte Caminhos de Santiago” de Victor Machado

A Biblioteca Municipal Prof. Machado Vilela, em Vila Verde, recebe no próximo sábado, 10 de maio, às 16h00, a inauguração da exposição “Eco Arte Caminhos de Santiago”, da autoria do escultor Victor Machado.

A mostra apresenta um conjunto de obras escultóricas inspiradas no universo dos peregrinos que percorrem os Caminhos de Santiago, incluindo os que atravessam o concelho de Vila Verde. Os trabalhos distinguem-se pela conjugação de materiais naturais e recicláveis – como seixos, ferro e madeira – muitos deles recolhidos em ambiente natural ou recuperados de desperdícios industriais.

Partindo de uma oficina instalada na sua própria casa, Victor Machado tem vindo a desenvolver, ao longo dos últimos anos, peças que traduzem a sua visão artística e ecológica do mundo, valorizando a sustentabilidade e o reaproveitamento de materiais.

Entre as obras expostas destaca-se “O coração do Caminheiro”, uma peça simbólica construída a partir de materiais industriais descartados. Através dela, o autor sublinha o carácter único e introspectivo da experiência do peregrino, lembrando que “o Caminho nunca é igual, pois o caminheiro leva no coração outros caminhos da sua vida”.

A exposição estará patente ao público até 30 de junho, oferecendo a todos os visitantes uma reflexão estética e sensorial sobre o simbolismo do Caminho de Santiago e a beleza da arte feita a partir do reaproveitamento de materiais.

Sobre o Escultor:
Nascido em Braga em 1951, Vítor Machado estava a iniciar a sua carreira docente quando foi chamado para a guerra colonial em Angola. Regressado de terras do ultramar deu continuidade à sua atividade de professor do ensino secundário e profissional, profissão que exerceu ao longo de 50 anos. Trabalhou em várias Escolas, mas grande parte do seu tempo foi passado na Escola Secundária Carlos Amarante, em Braga, e na Escola Profissional Amar Terra Verde, em Vila Verde.

Embora sem educação artística formal, sempre gostou de encontrar soluções engenhosas e criativas para os problemas do quotidiano. Desde que, em 2020, se reformou, passou a poder dedicar-se a tempo inteiro ao artesanato e à expressão artística.

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