Guimarães celebrou os 30 anos do Teleférico da Penha
A cerimónia evocativa decorreu na estação superior do teleférico e contou com a presença de várias entidades locais, entre elas o Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança e a Presidente da Direção da Cooperativa Turipenha, Sofia Ferreira.
Um dos momentos altos da comemoração foi a inauguração da exposição permanente “Voar entre a Montanha e a Cidade”, composta por fotografias e recortes da imprensa local que documentam o início do funcionamento do teleférico, inaugurado em 1995. Também foi apresentada uma edição especial da obra “O Céu sobre a Montanha”, com textos de Carlos Poças Falcão e fotografias de Ana Paula Meneses, lançada especialmente para assinalar este aniversário.
No seu discurso, o Presidente da Câmara Municipal de Guimarães sublinhou a importância do equipamento para o desenvolvimento turístico e simbólico da cidade: “O teleférico da Penha é um equipamento alavanca para o turismo de Guimarães. A nova designação, Teleférico da Penha – Guimarães, faz justiça à ligação entre a cidade e a montanha. O teleférico representa não só uma obra física, mas também um voo da nossa mente, do céu da montanha sobre a cidade, como bem disse Elisabete Pinto. São 30 anos de funcionamento, mas quase 100 desde a ideia inicial — é obra do coletivo, da comunidade. E agora é tempo de pensar no futuro: o que queremos para o teleférico, para a Montanha da Penha e para Guimarães nos próximos 30 anos?”
Durante a cerimónia, a Presidente da Direção da Turipenha, na sua intervenção, destacou o simbolismo da data e da obra: “A concretização deste teleférico representa a realização de um sonho. Tal como há 30 anos, celebramos hoje a realização deste sonho com a viagem inaugural”.
Em três décadas de funcionamento, o Teleférico da Penha registou 6.311.586 viagens, sendo que o ano inaugural de 1995 continua a deter o recorde de passageiros, com 433.415 viagens realizadas.
A celebração dos 30 anos reforçou o papel do teleférico como elo entre a cidade de Guimarães e a Montanha da Penha — uma ponte entre o passado, o presente e o futuro da região.