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Não resolver os problemas das Forças Armadas é “um erro” diz o deputado Carlos Eduardo Reis

Foi discutido no Parlamento, a Reforma da Estrutura Superior das Forças Armadas, promovida através das alterações à Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas e da Lei de Defesa Nacional, que visam reforçar o poder do Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas enquanto comandante operacional.

O deputado do PSD, Carlos Eduardo Reis, na sua intervenção durante a discussão destes diplomas em Plenário, abordou os atuais temas críticos que assolam as Forças Armadas portuguesas, sinalizando que mais do que uma reforma da sua estrutura superior, as Forças Armadas precisam “de uma vez por todas, de se tornar uma prioridade nacional”.

Desde que a reforma foi conhecida, diversas críticas têm sido apontadas em relação ao facto de esta reforma não resolver aqueles que são os problemas fundamentais que as Forças Armadas atravessam, nomeadamente na falta de efetivos e de atratividade das carreiras dos militares.

Com referência ao problema da falta de efetivos e da falta de atratividade das carreiras, Carlos Eduardo Reis apontou para a necessidade de se apostar na “revisão da tabela remuneratória como passo essencial para garantir a retenção de quadros” e lembrou a proposta do PSD, em sede de debate no último Orçamento de Estado, para “a criação de um quadro permanente de praças no Exército e na Força Aérea”, como uma medida concreta e urgente para combater a falta de efetivos e que foi rejeitada pelo PS, com a abstenção do BE, PCP e PAN.

Aludindo à constante saída de militares dos quadros das Forças Armadas durante os últimos anos, o Deputado destacou as centenas de portugueses e portuguesas que “queriam ter prosseguido a sua carreira nas Forças Armadas, no seu país, e se viram forçados a abandonar esse sonho e levar o seu projeto de vida para longe dos seus camaradas de armas”.

Sobre a gestão que o Governo tem feito destes problemas e a falta de medidas para os combater, o deputado sinalizou que trata de “um erro, que custa futuro”.

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