Associação Empresarial de Braga defende fim das restrições no horários dos estabelecimentos
No primeiro semestre deste ano, a maioria das empresas dos setores do comércio, alojamento e restauração registaram um desempenho semelhante ao de 2020. “A situação de muitas empresas tenderá a agudizar-se se o Governo não tomar rapidamente medidas de apoio aos setores mais afetados pela grave crise económica e sanitária em que vivemos desde março de 2020”, defende a Associação Empresarial de Braga em comunicado.
Para que a situação económica e financeira das empresas afetadas pela pandemia não se agrave nos próximos meses, a Associação Empresarial de Braga defende a suspensão imediata das restrições em vigor quanto aos horários de encerramento dos estabelecimentos comerciais e de restauração; a revisão da matriz risco em função da evolução favorável que se verifica no plano de vacinação; a suspensão imediata da exigência de realização de testes para entrada nos estabelecimentos de alojamento e restauração e o lançamento imediato de uma nova geração do programa APOIAR, no sentido de colmatar as perdas de faturação das empresas mais atingidas pela pandemia.
Não sendo evidente a retoma da atividade económica em vários setores, entende a Associação Empresarial de Braga que é preciso combater a pandemia, “mas também é imperioso salvar a economia”.
Em 2020, o setor do turismo em Braga, no qual se integram o alojamento, restauração e agências de viagens, registou quebras de faturação superiores a 60 milhões de euros, em comparação com os valores registados em 2019.
No primeiro semestre de 2021, as mesmas atividades já registam quebras de faturação acumuladas na ordem dos 33 milhões de euros. “Representando uma diminuição no volume de negócios na ordem dos 50% face a igual período do último ano pré-pandemia é fundamental que o Governo garanta, através do programa APOIAR ou outras medidas, novos apoios às empresas afetadas”.