DestaqueTERRAS DE BOURO

“Terras de Bouro está envelhecida nas ideias e projetos e, sobretudo, na forma de governar”

João Madeira encabeça a candidatura do Chega “para vencer, mas, de forma muito clara e objetiva ficaremos muito felizes, sendo nós, ou não, a ganhar esta eleições, que definitivamente vença Terras de Bouro”. Com uma análise bastante crítica do ‘atual estado das coisas’, o candidato aponta baterias para erradicar “a demagogia, a propaganda política e, sobretudo, a corrupção política”.

Que motivações estão por detrás da aceitação como candidato do Chega à câmara de Terras de Bouro?
Apenas uma… Servir os Terra-Bourenses… De forma inteligente (ou seja, pensando objetivamente e de forma rigorosa nos problemas que os afetam e tudo fazendo para encontrar conjuntamente – com os diferentes parceiros políticos, as entidades centrais e regionais decisoras e os munícipes – as melhores soluções) e de forma equitativa (ou seja, não fazendo absolutamente nenhuma distinção… Todos os terra-bourenses devem ser tratados enquanto iguais)!

Que expetativas tem para a campanha eleitoral?
As únicas expetativas que temos são conseguir fazer chegar a nossa ‘mensagem política’ (incluindo a nossa visão de futuro e as nossas consequentes propostas para o desenvolvimento do nosso concelho) a todos os terra-bourenses; que as diferentes ‘forças partidárias’ apresentem igualmente as suas propostas políticas de forma clara e objetiva e que das diferentes opiniões e propostas se possa iniciar (pelo menos) um debate (que consideramos urgente) para que se resolvam definitivamente os problemas que afetam o nosso território! A política não é mais a ‘vontade’ de um grupo de pessoas e muito menos de um qualquer partido político… O futuro e o consequente desenvolvimento que tanto todos almejamos exige uma diferente postura participativa dos diferentes atores políticos em uníssono com a dos munícipes!

Tendo em conta que Terras de Bouro é um concelho rural, envelhecido e mais tradicional, não teme que a mensagem do Chega seja encarada como ‘radical’?
Quanto a Terras de Bouro ser um concelho ‘envelhecido’, naturalmente concordamos (pois os números não mentem!)… Mas face à sua questão, compreendemos que adjetive a ‘mensagem’ do nosso partido como ‘radical’, pois, de facto, o nosso concelho também está ‘envelhecido’, no nosso entendimento’, nas ‘ideias e projetos’ e, sobretudo, na forma de ‘governar’. Por isso entendemos que diga que a ‘mensagem’ do CHEGA é radical! Ter a coragem de falar a verdade, denunciar o ‘caciquismo político’ que é praticado há largas gerações e, sobretudo, a corrupção instalada (abuso de poder e tráfico de influências), enfrentar os problemas de uma forma frontal e equitativa (olhando para todos como iguais e não ‘defendendo’ quaisquer interesses corporativos e/ou particulares), reconhecer tal como referimos, que o concelho continua a ser governado de uma forma, sim tradicional (obsoleta do ponto de vista de uma gestão autárquica de qualidade que se considera premente) não é de modo algum (no nosso entender) ser radical, é antes estar de acordo com os ‘novos tempos’ também políticos! A demagogia, a propaganda política e, sobretudo, a corrupção política (de novo, o ‘caciquismo político’ instalado) têm de ser erradicadas, pois para nós é exatamente por aí que temos de começar por mudar se queremos, de facto, começar a falar em desenvolvimento. O mais difícil é mesmo mudar as mentalidades… No cidadão comum (munícipe), mas também, ou sobretudo, nos atores e agentes políticos!

Quem são as pessoas que o acompanham para a Câmara? E para a Assembleia Municipal? Haverá candidatos nas freguesias? Onde?
A nossa lista à Câmara Municipal é constituída por mim, Olga Martins; Domingos Martins; João Paulo Barros; Marisa Afonso. Para a Assembleia Municipal o nosso candidato será o Óscar Silva. Face ao pouco tempo que tivemos para preparar esta campanha política às próximas eleições autárquicas, infelizmente, só conseguimos constituir uma candidatura efetiva à Junta de Freguesia de Vilar da Veiga, a qual será liderada pelo Domingos Martins. Contudo, realçamos, desde já, que ainda que este seja um projeto político muito recente, a concelhia do CHEGA de Terras de Bouro tem como pretensão apresentar-se às próximas eleições autárquicas de 2025 a todas as Juntas de Freguesia do nosso concelho!

Quais são as áreas onde vai centrar o seu discurso?
Ainda que possa não parecer um assunto pertinente, gostaríamos de começar por contribuir para a mudança do ‘modo de fazer política’ no nosso concelho. Como já afirmámos anteriormente, primeiro é fundamental alterar as ‘mentalidades’ enraizadas, os ‘vícios políticos’, ou seja, passar de uma forma ‘velha de estar e fazer política’, para novas formas de ação política em que a transparência e o diálogo/debate aberto sejam constantes.
Observa-se cada vez mais um afastamento dos cidadãos em relação à política. E isto acontece no nosso entendimento porque uma boa parte da população sente-se negligenciada pelo poder político, organizado num sistema complexo de governação, com vários níveis, que dificulta cada vez mais o diálogo entre os eleitores e os seus representantes.
Por outro lado, pretendemos implementar uma nova forma de governação local que seja mais consentânea com os desafios de natureza económica, social, cultural e de sustentabilidade ambiental resultantes, a nosso ver, da interseção de três processos simultâneos e não necessariamente convergentes: a globalização da economia; a integração regional; e a modernização da administração pública em geral.
Portanto, para nós, melhorar a qualidade da governação local é um imperativo democrático e, nesse sentido, este será um dos nossos pilares de intervenção e ação política.
A governação autárquica encontra-se numa mudança de paradigma, tendo passado de um modelo onde o executivo municipal detinha um quase-monopólio na definição das estratégias e políticas de desenvolvimento socioeconómico, para um modelo onde interagem uma multiplicidade de atores e onde nenhuma autoridade consegue, por si só, impor uma visão única de desenvolvimento nem prover e promover os serviços necessários às populações locais.
Torna-se por isso imperioso o desenvolvimento de ferramentas que permitam a mensuração do desempenho do nosso município de forma objetiva e comparável. Só assim, a partir deste processo inicial, poderemos começar a trabalhar efetivamente nos processos de desenvolvimento do nosso concelho.
A esta tendência conservadora (que consideramos obsoleta), de ‘má’ governação autárquica que temos assistido e que pretendemos erradicar, outra área em que pretendemos centrar o nosso discurso e ação política é nos níveis baixos de escolaridade da população terra-bourense, área que consideramos decisiva no desenvolvimento de qualquer território. A capacitação e empoderamento dos cidadãos para intervir na vida pública local está fortemente dependente dos seus níveis de educação. E só cidadãos/munícipes com maiores níveis de escolaridade e de cultura poderão ajudar efetivamente na construção de projetos inovadores e de sucesso.
Por isso, por exemplo, não é para nós, pois, qualquer surpresa, que um município como o nosso com baixos níveis de escolaridade apresente resultados mais baixos em termos de participação, transparência e prestação de contas.
Por isso, temos centrado também o nosso discurso na questão do ‘caciquismo político’, pois é, sobretudo, em zonas mais isoladas e atrasadas do país como é (infelizmente) exemplo o nosso concelho, que este fenómeno encontra a sua expressão mais elevada. É prática corrente da ‘classe governante’ manter o o seu domínio sobre os munícipes através, por exemplo, da oferta de emprego (e dos apoios sociais). Infelizmente, este é um ‘fenómeno’ que se arrasta há largos anos e que é usado para a perpetuação do seu sistema de exploração e opressão, utilizando vários meios para este fim. Por exemplo, tentam manter o nosso concelho afastado do saber e da cultura, negando-nos todos os instrumentos do progresso e tornando-nos, assim, mais suscetíveis à manipulação. Naturalmente os munícipes anseiam por uma saída da sua situação desesperada e a ausência de uma verdadeira perspetiva de mudança torna-os ainda mais vulneráveis. Na falta de alternativas, o acenar de pequenas promessas é suficiente para atrair gente com pouca ou nenhuma consciência social e humana.
E quanto maior é o ‘caciquismo’… Mais se torna a autarquia no maior empregador local, gerando uma grande dependência e ‘clientelismo’.
Infelizmente, é também nestes ‘mecanismos de corrupção’ que se baseia a nossa autarquia há muitos anos a esta parte, ‘fenómeno’ que queremos erradicar definitivamente e sobre o qual nos debruçaremos na nossa campanha política.
Mas permita-nos dizer que não queremos alimentar aqui quaisquer ilusões sobre uma mudança radical relativamente a este ‘sistema’, pois os ‘tentáculos da corrupção’ funcionam como retro-alimentação dentro do próprio sistema, mas temos todos de começar a desenvolver as tais ‘novas atitudes e ações políticas’ que levem ao seu fracasso, para que, consequentemente, possam ser retiradas as lições corretas, as quais possam servir para mostrar que uma verdadeira mudança só pode existir através de uma alteração radical de toda a sociedade e do mundo, e no nosso caso, do nosso concelho!

E quais as principais ideias que defende para combater a crescente perda de população?
O problema da crescente perda e população é um problema transversal no nosso país como pode ser comprovado pelos recentes dados dos Censos 2021. Mas este é um problema estrutural e que exige forçosamente uma abordagem sistémica.
A falta de população, ou o seu envelhecimento, não são a razão, são a consequência das políticas contrárias aos interesses da nossa região e que, simultaneamente, servem de ‘desculpa útil’ para se continuar a justificar o prosseguimento da estratégia de centralização e de quebra no investimento público.
Tratando-se de um problema grave e que se agravou na última década, entendemos que só uma estratégia integrada, que dê resposta às diferentes facetas da interioridade, pode conduzir a um município mais equilibrado.
Tem-se, por exemplo, atribuído o decréscimo de população à falta de emprego e de acesso a serviços públicos de qualidade. Mas como há menos pessoas, procuram justificar a extinção de mais serviços públicos e postos de trabalho, levando à perda de mais população. É este o círculo vicioso de empobrecimento e que conduz indubitavelmente ao empobrecimento generalizado da nossa população. Para nós é perfeitamente claro que as discriminações que o nosso território sofre é resultado de muitos anos de políticas erradas levadas a cabo por sucessivas ‘más gestões autárquicas’.
Foram anos a fio de políticas irresponsáveis no domínio da falta de apoio na agricultura, na atividade florestal e do ordenamento do território, para servir outros interesses particulares em prejuízo da nossa região e da população local. Há, pois no nosso entendimento que começar por combater as assimetrias locais, através do progresso social e da coesão territorial.
Assistimos na última década a uma perda enorme de empregos, à diminuição drástica das atividades agrícolas e de pastoreio, ao encerramento de escolas, à extinção de freguesias, de serviços de apoio ao munícipe. A própria mão-de-obra qualificada, face à falta de oferta de trabalho, emigrou para outros distritos, como Vila Verde e/ou Amares, ou mesmo para Braga. Todo este cenário, agravado com sucessivos adiamentos de investimentos públicos estruturais, como sejam, por exemplo, as vias de comunicação fundamentais ao desenvolvimento económico de qualquer região, transformaram o nosso concelho num dos territórios de mais baixa densidade em Portugal.
Voltamos, pois, a destacar que a falta de população, ou o seu envelhecimento, não são a razão, são a consequência das políticas contrárias aos interesses da nossa região.
Por isso, tal como começamos por afirmar, a solução para as assimetrias e desigualdades existentes no nosso concelho não está apenas na deslocalização da população. É urgente um investimento estrutural que permita mais médicos de família; é fundamental investir na elevação e na qualidade da educação de todas as crianças e jovens no nosso concelho, ao invés de fazê-la depender das condições financeiras da autarquia; é também ao Estado, neste caso à autarquia que cabe o papel de atribuir direitos iguais a todos os cidadãos/munícipes, independentemente do local onde vivem ou trabalham. A descentralização ou municipalização das funções sociais do estado, das escolas aos centros de saúde, não responde aos problemas, antes os agrava. Não é mais admissível que um estudante em Terras de Bouro não tenha as mesmas oportunidades de acesso que um estudante de Vila Verde e/ou de Amares.
A nossa autarquia tem de gerir os seus escassos meios financeiros e recorrer a outros instrumentos que permitam assegurar os direitos de igualdade que são comuns a todos os cidadãos/munícipes.
A entrega de competências que eram da competência do Estado aos municípios permitiu no nosso entender a possibilidade de negócios pouco claros e em benefício apenas de alguns. No nosso entender, neste momento no nosso concelho está, por exemplo, posta em causa a universalidade de direitos sociais fundamentais que a Constituição da República consagra.
É fundamental planear o desenvolvimento. É necessário construir uma política de justa repartição da riqueza, coordenada com uma estratégia social, educativa e cultural local, que vise o desenvolvimento humano integrado do nosso território. Perguntamos: onde está esse plano de desenvolvimento?
E depois, temos de facto um problema adicional muito grave: o envelhecimento da nossa população e a baixa taxa de natalidade.
Mas aqui também entendemos que para além da escassíssima intervenção nesta área, o pior é a estrutura. Esta ideia de que dar incentivos à fecundidade se resolve o problema é falsa. A percentagem de mulheres em idade de ter filhos (15-49) no nosso concelho é muito baixa.
Se continuarmos com tão baixa fecundidade muito em breve teremos um grave problema de estrutura. E quanto mais tarde enfrentarmos este problema, muito mais custará a resolvê-lo. A nossa autarquia, para além de fixar a atual população precisa, pois, adicionalmente de atrair pessoas.
Ouvimos constantemente: “temos atrair empresas para o concelho!” Num cenário de estagnação ou crescimento da economia, a população que está cá já não chega para a oferta. Quem vai abrir uma fábrica onde não há gente para trabalhar? E quem vem de fora, tem casas para habitar, boas escolas, centros de saúde de qualidade? Não basta, pois, atrair empresas. Tem de se atrair empresas e mão-de-obra. E tem de haver serviços que garantam a qualidade de vida às pessoas – serviços de saúde, de educação, de justiça. E mais… Tem de haver boas acessibilidades!
Não há receitas, mas não se pode pensar que se vai atrair empresas e que elas vão criar emprego e que está tudo resolvido. Não ‘funciona’ assim… Como referimos, tem de se atrair empresas e trabalhadores ao mesmo tempo. E o ideal é atrair pessoas que criem o seu próprio emprego. É, pois, preciso ter políticas públicas para manter as pessoas que estão e atrair outras de fora.
Por outro lado é para nós, também, fundamental ‘vender’ este produto que é viver no Gerês e voltarmos a uma economia de proximidade! É preciso revalorizar o mundo rural/montanha. É preciso dizer às pessoas que outro mundo aqui é possível. Temos de ser positivos. Acreditamos fervorosamente que podemos desenvolver a economia do futuro em concelhos como o nosso. Estamos a falar na alimentação saudável, no ecoturismo, na criatividade associada às novas tecnologias. Podemos desmaterializar o trabalho. É a chamada ‘nova revolução’. Isto também pode tornar o mundo rural/montanha e do interior mais atraente.
A França foi durante muito tempo um país rural. Nos anos 60/70, passou a ser moderno morar na cidade. De 1990 a 2000 houve uma mediatização do campo. As pessoas perceberam que é bom morar no campo. Foi um período de consciencialização. A grande mudança aconteceu com a Internet. O trabalho à distância tornou-se possível. Toda a gente tem computador, telemóvel. A tecnologia permite-nos hoje trabalhar em casa (veja-se o recente exemplo que vivemos da pandemia vs teletrabalho).
Acresce, ainda, que há a busca de um modo alternativo de viver. As pessoas questionam a maneira como têm vivido e há, cada vez mais, a perceção de que no interior se pode ter uma vida mais simples. E vai-se à procura de um modo simples, mas moderno.
É, pois, crucial, para o desenvolvimento do nosso concelho, começar-se a pensar (em conjunto) e elaborar (e implementar) um programa integrado de desenvolvimento do nosso concelho!
Como está a ser o trabalho nas freguesias tendo em conta que o partido é novo?
Tal como referimos em questões anteriores, não só pelo partido ser novo, mas sobretudo por termos iniciado este processo autárquico muito recentemente não tivemos tempo de preparar convenientemente a nossa campanha política. Contudo isso não nos serviu de desculpa para não fazermos o que tem de ser feito, ainda que com o devido ritmo e inteligência… Assim, decidimos começar pela ‘captação’ de militantes e simpatizantes que quisessem aderir ao nosso projeto…

A personalização da campanha no “André Ventura” não pode ser prejudicial para o candidato local?
A nossa reposta a esta questão é perentória e inequívoca: de modo algum! Bem pelo contrário! O líder do nosso partido é uma ‘mais-valia’ em qualquer candidatura autárquica do nosso partido, seja em que local do país for! Para além de ser um líder carismático, está cada vez mais a marcar uma posição muito clara sobre os reais problemas que afetam o nosso país. E basta olhar para as sondagens e perceber que o nosso partido está a crescer e vai continuar a crescer muito mais. E isso deve-se (também) inequivocamente à forma como o nosso líder, André Ventura tem conduzido a sua ação política… E quando dizemos ação, não nos referimos ao seu pensamento político e ao debate político em que se tem envolvido, mas sobretudo, aquilo que caracteriza o ‘ADN’ do nosso partido: a luta pela verdade! Pela dignidade de cada cidadão! Por isso, pelo menos pessoalmente para nós, é um orgulho e uma honra contar com o apoio da direção nacional do nosso partido e, particularmente, do nosso líder, André Ventura. E mais afirmamos que queremos vê-lo ao nosso lado sempre… Seja num simples ‘outdoor’, seja no ‘terreno de campanha’, situação que esperamos e desejamos possa inclusive vir a suceder!

O que pode o povo terrabourense esperar do João Madeira?
Esta é para nós talvez a questão que se nos coloca mais simples de responder… E aqueles que nos conhecem (quer pessoalmente, quer profissionalmente) poderão testemunhá-lo…Verdade… Frontalidade… Caráter… Lealdade… E desculpe alguma falta de modéstia, mas não temos qualquer pudor em afirmá-lo também, inteligência, na medida que gostamos de encarar todos os problemas com rigor, esmiuçando-os até á exaustão no sentido de serem retiradas as melhores soluções. E por fim, muito trabalho e dedicação a esta causa e a esta terra que nos acolheu tão dignamente!

O que considera ser um bom resultado?
Também sem qualquer falta de humildade, nós já o afirmámos publicamente, estamos nesta ‘corrida’ para vencer! Não fazia sentido ser de outra forma! Mas, de forma muito clara e objetiva ficaremos muito felizes, sendo nós, ou não, a ganhar esta eleições, que definitivamente vença Terras de Bouro! E naturalmente essa será uma escolha e, sobretudo, o fruto do trabalho e da inteligência dos terra-bourenses.

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