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Amares ganha prémio de ‘Autarquia Familiarmente Responsável”

Amares vai receber a bandeira verde de ‘Autarquia Familiarmente Responsável’, no próximo dia 25 de novembro, em Coimbra por investir na construção de uma política integrada de apoio à família e levar a cabo um conjunto de medidas e boas práticas em matéria de política familiar, com dados reportados a 2020.

Nesta edição, aderiram ao projeto 132 autarquias e 84 municípios vão receber a bandeira verde de “Autarquia Familiarmente Responsável”, um número que evoluiu 3,7%, face às 81 entidades premiadas o ano passado. São estreantes os municípios de Alvaiázere (distrito de Leiria); Arcos de Valdevez (distrito de Viana do Castelo); Oleiros (distrito de Castelo Branco) e Tavira (distrito de Faro).

Os distritos com maior número de autarquias distinguidas foram: Coimbra (11), Lisboa (10); Santarém (9); Aveiro e Braga (7 municípios cada). De sublinhar que seis autarquias repetem a distinção do OAFR há 13 edições: Angra do Heroísmo, Cantanhede, Torres Novas, Torres Vedras, Vila de Rei e Vila Real. Os distritos de Bragança, Évora e Portalegre continuam a não incluir nenhum dos seus municípios nesta edição do OAFR.

Das 132 autarquias que participaram no inquérito do Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis, 112 já disponibilizam a Tarifa Familiar da Água às famílias com três ou mais filhos.

A coordenadora do OAFR, Isabel Paula Santos, evidencia que, no contexto pandémico “as autarquias tiveram uma importância extrema no apoio extraordinário às famílias e estiveram na linha da frente nas respostas de proximidade”.

Houve em 2020 “um efetivo aprofundamento das ajudas a situações de risco, fragilidade e extrema carência por parte do poder local, que com as suas medidas de proximidade responderam à fragilização das famílias a todos os níveis, no contexto global que a pandemia da Covid-19 atingiu em Portugal e o mundo”, referiu a mesma responsável.

A avaliação da 13ª edição do OAFR teve em especial atenção as restrições causadas pela pandemia, que motivaram a que muitas das ações previstas não se pudessem realizar.

Isabel Paula Santos indica que “as medidas lançadas pelas autarquias portuguesas foram de cariz eminentemente social, tais como: entrega de refeições, cheques sociais e de farmácia, redução do valor das creches, dispensa ou redução substancial de pagamento de serviços municipais (incluindo água e taxas municipais), redução de valor cobrado pelas CERCI’s, aquisição e entrega (pelos municípios) de bens alimentares de primeira necessidade, reforço das equipas de ação social junto das famílias, apoio a idosos, bolsas de voluntariado para acompanhamento de casos de risco, entre outras”.

No futuro, a coordenadora do OAFR refere que “o principal objetivo do Observatório é que todos os municípios portugueses sejam reconhecidos como mais familiarmente responsáveis”.

“Mas para já gostaríamos que todas as autarquias estivessem sensibilizadas para a importância da implementação de políticas de família globais, integradas e transversais. Políticas capazes de valorizar a família e capazes de garantir às famílias o pleno exercício das suas responsabilidades e competências de forma a prevenir e apoiar situações de risco e vulnerabilidade. No fundo contribuir para ter famílias mais fortes e resilientes”, destaca Isabel Paula Santos.

O OAFR foi criado em 2008 pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas e tem como principais objetivos acompanhar, galardoar e divulgar as melhores práticas das autarquias portuguesas em matéria de responsabilidade familiar para as famílias em geral.

Tendo como Mecenas Principal a Fundação Millennium bcp, é o único Observatório que avalia políticas locais com esta abrangência: cobertura territorial e áreas avaliadas.

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